Brasil, 24 de dezembro de 2025
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Banco Central não define juros para próximas reuniões, diz Galípolo

Nesta quinta-feira (18), o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou que “não há portas fechadas” para as definições sobre a taxa de juros nas próximas reuniões, deixando claro que a política monetária continuará dependendo dos dados econômicos e das informações disponíveis até o momento.

Decisões futuras dependem de dados, diz Galípolo

Durante entrevista, Galípolo e o diretor de Política Econômica, Diogo Guillen, evitaram se comprometer com sinais específicos de um possível corte na Selic em janeiro ou março de 2026. “Nós não decidimos ainda o que vamos fazer. Entendemos que hoje o custo-benefício é mais vantajoso não tomar essa decisão agora”, afirmou o presidente do BC, reforçando a estratégia de manter o mistério sobre os próximos passos.

Sobre a inflação e as expectativas do mercado

Questionados sobre o cenário de inflação projetada entre 3,2% e 3,1% para 2027, Galípolo destacou que o Banco Central não leva em conta uma visão “mecanicista” e que a instituição avalia uma série de fatores, além da projeção de inflação, que ainda apresenta incertezas, especialmente em prazos mais longos.

Impacto dos juros na dívida pública

Questionado sobre críticas do Ministério da Fazenda, que aponta impacto dos juros na elevada carga da dívida, Galípolo evitou confrontos diretos, mas destacou que grande parte do custo do endividamento público está relacionado às taxas de longo prazo, que refletem uma percepção de risco maior por parte dos investidores.

Intervenções no mercado de câmbio

Sobre a possibilidade de intervenções no câmbio devido à maior volatilidade, causada pela saída de dividendos e instabilidade política, Galípolo afirmou que o BC atua apenas quando há “disfuncionalidades” no mercado, o que, até o momento, não tem sido o caso.

Perspectiva futura

Apesar das expectativas de um possível corte de juros no primeiro semestre de 2026, o Banco Central mantém uma postura de cautela e aguarda sinais concretos da economia antes de sinalizar qualquer mudança na política monetária. Analistas do mercado continuam divididos quanto ao próximo movimento da taxa Selic, reforçando a estratégia de comunicação do BC de não antecipar decisões.

Para mais detalhes, leia a reportagem completa no site do Globo.

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