Durante a cúpula do G20 em Joanesburgo, em 22 de novembro de 2025, a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, e o presidente da França, Emmanuel Macron, discutiram o futuro do acordo entre a União Europeia e o Mercosul, demonstrando tensões pelos termos do entendimento. Meloni expressou apoio à França, que exige cautela na assinatura do tratado.
Pressões internacionais e interesses econômicos
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, participou das conversas ao lado de Macron e Meloni, fortalecendo a posição europeia contra a assinatura imediata do acordo. Segundo fontes próximas às negociações, a Itália quer assegurar que o pacto seja vantajoso e sustentável, evitando prejuízos ambientais e econômicos.
O acordo, que visa facilitar o comércio entre os blocos, enfrenta resistência de líderes europeus preocupados com possíveis impactos sobre a agricultura e o meio ambiente. Segundo análise do G1, a Itália busca garantir uma implementação progressiva e criteriosa antes de avançar na assinatura.
Reuniões prévias e posicionamentos
A reunião de líderes ocorreu antes do encontro oficial do G20, onde as divergências ganharam destaque na agenda. Uma fonte do governo francês afirmou que Macron defende uma assinatura responsável, que leve em conta os direitos ambientais e sociais, além dos interesses econômicos.
Já representantes italianos manifestaram preocupação com o impacto ambiental, sobretudo na agricultura local, e cobraram garantias de compromissos mais rigorosos por parte do bloco europeu. “Queremos um acordo que priorize a sustentabilidade e o desenvolvimento justo”, afirmou um diplomata italiano.
Perspectivas futuras
Analistas avaliam que o impasse pode prolongar as negociações, com possíveis revisões nas condições de assinatura. A tendência é de que o tema continue na pauta das próximas reuniões do G20, com pressão para encontrar um consenso equilibrado que atenda às expectativas de ambos os lados.
Frente às divergências, o cenário indica que a assinatura do acordo poderá ocorrer apenas após aprofundadas discussões e possíveis ajustes nas propostas de cada bloco, reafirmando a importância de um diálogo diplomático sustentado.


