Brasil, 18 de dezembro de 2025
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Reflexões sobre a derrota do Flamengo na final da Libertadores

Na noite em que o Flamengo enfrentou o Paris Saint-Germain, a expectativa era imensa. O jogo prometia ser um duelo de titãs, mas a realidade se apresentou repleta de desafios para os rubro-negros. A mensagem do meu amigo Zebinho, logo após o gol de Kvaratskhelia, capturou a sensação de muitos torcedores: “Agora eu entendo como boa parte da América do Sul se sente quando joga contra o Flamengo…” Não era apenas a frustração por um gol sofrido, mas a constatação de como o time parecia sobrecarregado em uma final decisiva.

A pressão do PSG e o papel de Filipe Luís

Logo de início, o Flamengo enfrentou uma pressão intensa do Paris Saint-Germain. A dúvida sobre a estratégia de Filipe Luís estava no ar: manter a postura ofensiva ou adotar uma postura defensiva? No primeiro tempo, o PSG tomou a iniciativa, dificultando a imersão rubro-negra no jogo. Os jogadores adversários pareciam estar em todo lugar, deixando os flamenguistas sem opções e sem espaço para respirar.

Esse cenário contraditório se intensificou quando Marquinhos, em um momento infeliz, falhou ao tentar interceptar uma jogada, resultando no gol de empate de Arrascaeta. A insegurança no ar levou Zebinho a desabafar: “Tô em pânico. Tá parecendo possível. Não tô conseguindo lidar.” Essa apreensão típica de torcedor fervoroso também refletia a fragilidade do momento.

A força do banco e a pressão rubro-negra

No segundo tempo, o Flamengo mostrou resiliência ao segurar o empate, utilizando um recurso que seus adversários sul-americanos careciam: a profundidade do elenco. Com substituições estratégicas, como a entrada de dois volantes de seleção, a equipe tentava lidar com a pressão adversária. Entretanto, o PSG ainda contava com a estrela Dembélé, que havia se recuperado de uma lesão e estava pronto para fazer a diferença.

A pressão de Dembélé durante a prorrogação foi brutal. O Flamengo, mesmo se defendendo com bravura, parecia à mercê de um gol a qualquer momento. Mas, de maneira surpreendente, a bola não entrou, e o jogo se encaminhou para os pênaltis, levando todos a um clima de crescente tensão.

Os pênaltis e a diferença de desempenhos

Nos pênaltis, o goleiro Rossi, que teve um primeiro tempo inseguro, viu-se outra vez como o protagonista da partida. Mesmo tendo feito uma boa defesa, o herói da noite parecia estar do outro lado: Safonov, o goleiro reserva do PSG. Seu desempenho brilhante frustrou a capacidade de finalização dos rubro-negros. Caso o VAR tivesse sido aplicado em todas as conversões, o resultado poderia ter sido diferente, mas a sorte não sorriu para o Flamengo.

As substituições também influenciaram. Jorginho e Arrascaeta, os principais batedores, estavam fora do jogo quando mais precisavam brilhar. O cansaço físico e mental da temporada, após um longo percurso que incluiu a partida 74 da temporada, finalmente cobrou seu preço, e as esperanças de triunfo se dissiparam rapidamente durante a marcação dos pênaltis.

A reflexão após a derrota

Após a última cobrança, Zebinho lançou uma frase impactante: “Preferia ter tomado o gol na prorrogação.” Essa citação ecoa entre muitos torcedores que ressentem a dor da derrota em uma fase tão crucial. O questionamento sobre o que essa derrota significa para o legado do Flamengo se torna inevitável. Agora, um debate profundo sobre se as conquistas da geração atual superam as de Zico, Júnior e Nunes se inicia.

A confrontação das gerações rubro-negras é um tema que provavelmente resonará em mesas de bar nos próximos dias, enquanto os torcedores tentam processar a eliminação da Libertadores. O Flamengo, em sua rica história, sempre teve que lidar com vitórias e derrotas. Contudo, o que realmente importa é como a história se desdobra a partir daqui. Com a nova temporada no horizonte, a torcida rubro-negra seguirá apoiando seu time, sempre buscando mais. Cada conquista será um testemunho do legado que está sendo construído na Gávea.

A partir de agora, mais do que nunca, será essencial somar forças e troféus, honrando a rica tradição do Flamengo e seus torcedores apaixonados.

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