Brasil, 18 de dezembro de 2025
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Protesto de permissionários marca crise no transporte alternativo

No Norte Fluminense, os permissionários do setor A do transporte alternativo, que operam as linhas entre Campos dos Goytacazes e Farol de São Thomé, estão enfrentando uma crise agravada pela falta de repasses do subsídio do óleo diesel por parte da prefeitura. A situação, que já vem se arrastando por um tempo, levou a uma série de protestos e reivindicações por parte dos motoristas e operadores da linha, que se sentem prejudicados pela falta de suporte financeiro.

Impacto na população e nas operations

O transporte alternativo é uma das principais opções de locomoção na região, com milhares de passageiros utilizando esses serviços diariamente. A interrupção ou diminuição da frequência dos veículos pode gerar um impacto significativo na rotina de muitos cidadãos que dependem do transporte público para ir ao trabalho, à escola ou realizar outras atividades essenciais.

Os permissionários afirmam que com o aumento constante no preço do diesel, a situação se tornou insustentável. O subsídio, que tinha como objetivo minimizar os efeitos da elevação do custo do combustível, não tem sido regularizado, levando as empresas a enfrentarem dificuldades financeiras. “Estamos sobrecarregados, os custos aumentam e a renda diminuiu. Sem o subsídio, não conseguimos manter as operações”, afirmou um dos permissionários em uma coletiva.

Reivindicações e proposta de solução

Diante da situação, os permissionários estão exigindo uma audiência com representantes da prefeitura para discutir a regularização dos repasses. Eles pedem não apenas a volta do subsídio, mas também que sejam criados mecanismos que garantam a boa gestão desses recursos, de modo que aproveitem de maneira justa e transparente em benefício dos trabalhadores do setor.

“Se não houver uma solução rápida, seremos obrigados a paralisar as atividades”, advertiu outro permissionário. A ameaça de paralisação, que pode afetar novamente milhares de passageiros, traz à tona a urgência da situação. Em uma cidade como Campos dos Goytacazes, onde o número de veículos é insuficiente para atender a demanda, uma greve pode provocar caos no transporte público.

A resposta da prefeitura

A prefeitura, por outro lado, ainda não se manifestou oficialmente sobre as reivindicações dos permissionários. A expectativa é que uma reunião possa ser agendada em breve para discutir as preocupações apresentadas pelos trabalhadores do transporte alternativo. Enquanto isso, a população aguarda ansiosamente por uma solução que permita a manutenção da modalidade de transporte, essencial para a mobilidade urbana na região.

A importância do transporte alternativo

O transporte alternativo não é apenas uma questão de economia, mas também uma parte vital da infraestrutura de Campos dos Goytacazes e arredores. Ele reveste-se de um papel fundamental ao oferecer serviços a áreas que, de outra forma, não teriam acesso adequado ao transporte público regular. Esses serviços não só auxiliam na dinâmica econômica local, como também garantem que residentes em regiões mais afastadas tenham os mesmos direitos de mobilidade que o restante da população.

Além disso, a presença de um setor de transporte alternativo saudável é fundamental para a concorrência, garantindo que os serviços oferecidos pelo transporte público convencional melhorem e se tornado mais eficientes.

Portanto, a crise atual é um lembrete importante sobre as fragilidades do sistema de transporte em moda geral e sobre a necessidade de um diálogo constante entre administradores públicos e trabalhadores do setor. Somente com uma comunicação clara e direta será possível encontrar soluções que beneficiem tanto os permissionários quanto a população.

Enquanto o impasse não se resolve, os permissionários continuam a mobilização, esperançoso de que suas demandas serão ouvidas e atendidas. A luta deles reflete não apenas uma busca por melhores condições de trabalho, mas pela dignidade de um serviço essencial à sociedade.

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