Brasil, 17 de dezembro de 2025
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Mulher na Flórida é presa ao dirigir van roubada para o tribunal federal

No dia 16 de dezembro, uma mulher da Flórida, identificada como Latoya Clark, de 39 anos, foi presa enquanto dirigia uma van roubada em direção ao tribunal federal, onde estava prestes a ser julgada por sua suposta participação em um esquema de fraude que desviou 29 milhões de dólares de programas de auxílio governamental relacionados ao COVID-19.

Flagrada ao se aproximar do tribunal

Segundo as autoridades, Clark foi abordada a poucas quadras do U.S. District Court em Fort Pierce, após seu veículo ser sinalizado por um leitor de placas como roubado. Ela estava ao volante de uma van de carga Ram ProMaster 2025 quando foi parada por um agente do xerife por volta das 8h30.

Após deixar o veículo e ser algemada, Clark reconheceu as razões para sua detenção. “Oh, eu sei por quê”, ela teria dito, acrescentando que estava a caminho do tribunal federal “porque está sendo julgada por um crime federal”.

Histórico de criminalidade e impactos financeiros

De acordo com registros judiciais, Clark tinha alugado a van de uma locadora U-Haul dois meses antes e não a devolveu, levando à sua classificação como roubada. Ela enfrentou acusações de felony e foi encarcerada no escritório do xerife, o que a tornou ausente no tribunal federal, onde ela deveria ser indiciada em maio por conspiração, lavagem de dinheiro e fraude eletrônica.

Os promotores afirmam que Clark e cinco co-réus se envolveram em um esquema de vários anos onde foram apresentados 92 pedidos fraudulentos de auxílio relacionados à COVID-19, resultando na obtenção de 29 milhões de dólares do Programa de Proteção ao Pagamento (PPP), valores que, posteriormente, foram lavados através de uma rede de empresas de fachada.

Consequências legais e prisão

Clark, que supostamente controlava três corporações utilizadas na operação fraudulenta, estava livre sob fiança de 250 mil dólares no caso federal. Algumas das acusações pelas quais ela foi indiciada podem resultar em penas máximas de 20 anos de prisão.

Após sua prisão em relação à van roubada, o juiz do tribunal federal, Aileen Cannon, revogou sua fiança. Cannon rejeitou os argumentos da defesa de que a retenção da van de U-Haul era “totalmente originada da pobreza, desespero e sobrevivência”, e de que Clark estava vivendo dentro do veículo roubado.

Próximos passos no caso

Um júri foi selecionado para o caso federal na véspera da prisão de Clark, e os argumentos iniciais estavam agendados para o dia seguinte. Essa situação levanta questões sobre as consequências das fraudes relacionadas aos fundos de auxílio e a forma como as autoridades lidam com indivíduos que cometem crimes enquanto aguardam julgamento.

As implicações de esquemas de fraude como o de Clark não apenas afetam os cofres públicos, mas também demonstram a gravidade da fraude financeira em tempos de crise. A expectativa é de que o julgamento de Latoya Clark e seus co-réus evidencie as práticas fraudulentas e leve a uma maior responsabilização.

Você pode acessar mais detalhes sobre este caso através do link aqui.

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