Na última sábado, um tiroteio em uma sala de aula da Brown University chocou a comunidade acadêmica e trouxe à tona a insegurança que antes parecia distante. Dois estudantes, Ella Cook, de 19 anos, e Mukhammad Aziz Umurzokov, de 18, foram mortos, enquanto outros nove ficaram feridos. A polícia ainda busca o suspeito, que permanece à solta.
Reação da comunidade e impacto emocional
As imagens de familiares, amigos e colegas de campus, como a de dois lamentos diante da entrada histórica, refletem a dor coletiva. Um dos registros, feito por Annamaria Luecht, mostra os enlutados abraçados, com flores e o ursinho do mascote da Brown à disposição, simbolizando a perda irreparável. “Você sente o choque e o silêncio ao seu redor”, afirma a fotógrafa.
A ilusão de segurança no ambiente universitário
Para quem estudou na Brown, o ambiente acadêmico representava um refúgio de liberdade e curiosidade, marcada pela famosa Currículo Aberto e uma atmosfera acolhedora. Entretanto, os relatos de estudantes, incluindo experiências com criminalidade, como estupros e assaltos, evidenciam que insegurança nunca foi totalmente inexistente. “Nunca pensamos que um atirador mascarado invadiria nossas aulas”, comenta uma ex-aluna.
Reflexões sobre a violência armada
O incidente reacende debates sobre o controle de armas nos Estados Unidos, um tema que divide opiniões e que, nesta ocasião, traz à tona as fragilidades de um sistema que ainda permite atos tão extremos em espaços de convivência intelectual.
Futuro e prevenção
Autoridades locais e universitárias prometeram investigações aprofundadas e maior atenção à segurança do campus. “Precisamos pensar em medidas que garantam que uma tragédia assim nunca mais aconteça”, afirmou o reitor da Brown. Assim, a comunidade enfrenta o desafio de conviver com o medo e reconstituir sua sensação de proteção enquanto honra a memória daqueles que partiram.


