Brasil, 17 de dezembro de 2025
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Governo anuncia R$ 6 bilhões para linha de crédito para compra de caminhões

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta terça-feira um aporte de R$ 6 bilhões no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para criar uma nova linha de crédito destinada à compra de caminhões novos e seminovos. A medida, publicada por meio de Medida Provisória (MP), entra em vigor imediatamente e depende de aprovação do Congresso para continuidade.

Recursos e condições da linha de crédito para caminhões

Além do aporte do Tesouro Nacional, o próprio banco utilizará seu caixa para viabilizar as operações de financiamento. As taxas de juros ainda serão definidas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que deverá estabelecer os limites e condições para o programa. Segundo o texto da MP, os beneficiários serão caminhoneiros autônomos, cooperativas de transporte rodoviário, empresários individuais e pessoas jurídicas do setor.

Foco em veículos nacionais e públicos-alvo específicos

Os financiamentos de caminhões novos terão restrição àqueles de fabricação nacional, enquanto os empréstimos para seminovos ficarão limitados aos caminhoneiros autônomos e cooperativas. A iniciativa busca impulsionar as aquisições diante da desaceleração do setor de transporte rodoviário, segundo representantes do segmento.

Impactos da medida e objetivos

O objetivo principal é estimular a compra de caminhões em um momento de desaceleração do setor, ajudando a dinamizar a economia e a garantir o fluxo de transporte de cargas. A operação do Tesouro, considerada despesa financeira, não conta para o cumprimento da meta fiscal, mas impacta a dívida pública do país.

Segundo especialistas, a iniciativa pode fortalecer o setor de transportes e contribuir para a renovação da frota, além de diminuir custos de operação e aumentar a eficiência do transporte rodoviário brasileiro.

Perspectivas futuras e próximas etapas

Após a publicação da MP, o governo precisará aprovar a medida no Congresso Nacional para garantir a continuidade e o funcionamento do programa. As taxas de juros deverão ser definidas pelo CMN em breve, e a expectativa é que os financiamentos comecem a ser disponibilizados ao setor no início de 2026.

A operação de aporte de recursos do Tesouro é considerada uma despesa financeira e influencia a dívida pública, mas não compromete o cumprimento das metas fiscais do país, aponta o Ministério da Economia.

Para mais detalhes, consulte a matéria completa no site do Globo.

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