Parte dos funcionários dos Correios decidiu entrar em paralisação na noite desta quarta-feira (16), devido às negociações em andamento relacionadas ao Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) com o sindicato da categoria. A greve parcial ocorre de forma localizada em nove estados, embora a companhia ainda não tenha divulgado a lista completa dessas regiões.
Operação mantém maior parte dos serviços em funcionamento
De acordo com os Correios, 24 dos 36 sindicatos não aderiram ao movimento, resultando na manutenção de aproximadamente 91% das atividades normalmente realizadas pelos empregados. A estatal destacou ainda que a operação nacional “permanece majoritariamente em funcionamento, com impactos pontuais em unidades específicas, sem comprometimento sistêmico dos serviços”.
Ações para garantir a continuidade dos serviços
Diante da paralisação, os Correios acionaram o Plano de Continuidade do Negócio (PCN), que prevê medidas operacionais destinadas a mitigar os efeitos do movimento e assegurar a prestação dos serviços considerados prioritários pela companhia. Mais informações podem ser acessadas no site do g1.
Contexto e perspectivas futuras
A paralisação ocorre em meio a debates internos sobre o ACT, em um momento de atenção às finanças da estatal, que, segundo documentos divulgados pelo Jornal Nacional, já foi alertada há dois anos sobre riscos de descontinuidade financeira. A situação amplia a expectativa sobre os desdobramentos das negociações trabalhistas e o impacto na prestação de serviços postais no Brasil.


