Após várias horas de debates e tentativas de obstrução por parte da oposição, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) aprovou nesta terça-feira (17) o projeto de lei que autoriza a privatização da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa). A sessão, marcada por manifestações contrárias, terminou por volta das 19h25, com a votação final.
Debates e resistência na tribuna
Durante a sessão, deputados da oposição se revezaram na tribuna para criticar a proposta de privatização e tentar obstruir a pauta. Segundo Ulysses Gomes (PT), líder do bloco oposicionista, a privatização da Copasa pode levar à precarização do serviço de saneamento básico no estado. “Privatizar é abrir mão do direito do povo a um serviço de qualidade e acessível”, afirmou Gomes.
Impactos e posicionamentos
A proposta, que agora segue para sanção do governador, visa permitir a participação de empresas privadas na gestão do saneamento em Minas Gerais. Apesar das críticas, o relator do projeto argumenta que a privatização pode atrair investimentos e melhorar a eficiência dos serviços prestados à população.
Decisão e repercussões
Apesar das manifestações, a votação foi concluída e o projeto de lei foi aprovado na sessão plenária. Analistas políticos avaliam que a medida deve gerar debates futuros sobre o acesso ao saneamento e o papel do Estado na prestação de serviços públicos. A expectativa é de que o governador domicilie a sanção da proposta nas próximas semanas.
Para acompanhar o desdobramento da privatização da Copasa, os interessados podem acessar a matéria completa no g1 Minas Gerais.


