Brasil, 31 de dezembro de 2025
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Rebeca Ramagem critica bloqueio de contas bancárias

Nesta  segunda-feira (15), Rebeca Ramagem, esposa do deputado federal Alexandre Ramagem (PL), usou sua conta no Instagram para expor que todas as suas contas bancárias foram bloqueadas. A acusação recai sobre o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, a quem Rebeca atribui a ação como um ato abusivo e violador dos direitos humanos. Sem qualquer investigação ou acusação formal contra ela, a situação levantou questões sobre a legalidade e motivação do bloqueio.

Rebeca Ramagem se manifesta em vídeo

No vídeo publicado nas redes sociais, Rebeca não escondeu sua indignação: “Eu fui surpreendida com o bloqueio de todas as minhas contas bancárias. Não há palavras para descrever tamanho absurdo. Um ato não só injusto, desumano, ilegal e inconstitucional”, afirmou a procuradora pública, ressaltando que não possui qualquer pendência judicial.

A procuradora também destacou que vive em um regime de separação total de bens com seu marido, o que garante sua independência financeira. “Sou servidora pública concursada há 22 anos, com trabalho efetivo e ininterrupto, nunca tendo respondido a nenhum processo criminal”, acrescentou, enfatizando que o bloqueio foi um ataque aos seus direitos como cidadã.

Acusações e situação legal de Rebeca Ramagem

De acordo com Rebeca, é “obvio” que a determinação para o bloqueio das contas seja uma decisão do ministro Alexandre de Moraes. Ela reforçou seu papel como servidora pública e relatou que, nos últimos anos, trabalhou intensamente na Procuradoria Geral do Estado de Roraima. “Trabalhei regularmente até o dia 14 de novembro, e apenas comecei meu período de férias no dia 17”, explicou.

A Procuradoria-Geral do Estado emitiu um comunicado, informando que Rebeca solicitou férias até o dia 19 de dezembro de 2025, um processo que foi publicado oficialmente. Contudo, a situação parece ter repercutido fortemente em suas redes sociais e na opinião pública, com muitos questionando a legitimidade das ações tomadas contra ela e seu marido.

Remuneração e carreira

Rebeca Ramagem possui uma remuneração mensal de R$ 46 mil, conforme registros do Portal da Transparência de Roraima. Nas redes sociais, ela se apresenta como advogada e procuradora, embora informações oficiais indiquem que não ocupa mais um cargo na polícia. Desde a sua entrada na carreira, em março de 2015, ela tem se dedicado a representações em tribunais superiores.

Contexto das investigações e repercussão

A situação de bloqueio das contas bancárias de Rebeca se desenrola em um contexto de investigações mais amplas que envolvem Alexandre Ramagem, que é considerado foragido da Justiça brasileira, com uma ordem de prisão decretada pelo ministro Alexandre de Moraes. Consta que ele teria deixado o país, possivelmente cruzando a fronteira para a Venezuela ou a Guiana antes de seguir para os Estados Unidos.

Após a revelação do bloqueio, Rebeca compartilhou um vídeo mostrando sua chegada aos Estados Unidos junto com suas filhas, onde foram recebidas por Alexandre Ramagem no aeroporto. Em uma publicação subsequente, ela revelou que foi abordada pela Polícia Federal ao deixar o país, tendo seus dispositivos eletrônicos confiscados com base em um mandado de busca emitido por Moraes. Este episódio destaca não apenas a tensão no relacionamento do casal com o governo, mas também as complexas questões legais em andamento.

Repercussão política e social

A movimentação de Rebeca e as autoridades está inserida em um cenário conturbado da política brasileira, onde ações de ministros do STF são frequentemente debatidas e questionadas. A declaração de liberdade da procuradora e a sua carreira profissional contrastam com os desafios enfrentados por seu esposo, reforçando a complexidade do contexto jurídico em que vivem.

A situação continua a gerar debates acalorados nas redes sociais, com diversos cidadãos e figuras públicas expressando seus pontos de vista sobre a legalidade das ações do STF e o alcance dos direitos civis no Brasil. A repercussão pode ter grandes impactos na percepção pública sobre a atuação do poder judiciário e nas relações entre o legislativo e o judiciário no país.

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