Brasil, 30 de dezembro de 2025
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Rainha do sul é ligada a chefe de facção criminosa na Bahia

A história de facções criminosas no Brasil continua a ser marcada por ligações entre membros e suas famílias. Neste contexto, Poliane, identificada como advogada e esposa de Leandro de Conceição Santos Fonseca, conhecido como “Shantaram” e “Querido”, figura em uma nova polêmica. Leandro está preso desde 2013 no Presídio de Segurança Máxima de Serrinha, localizado a cerca de 190 km da capital da Bahia, Salvador.

A apreensão de um colar valioso

Recentemente, as autoridades realizaram a apreensão de um colar de ouro e diamantes que pertence a Poliane, o que levantou suspeitas sobre sua ligação com as atividades criminosas de seu marido. Os investigadores estão analisando o impacto que este colar pode ter na operação contra a facção liderada por Leandro. Quando o assunto é crime organizado, os símbolos de riqueza e status muitas vezes representam muito mais do que um simples acessório.

A conexão com o crime organizado

O envolvimento de Poliane como advogada e esposa de um dos chefes de facção levanta questões sobre a possibilidade de participação ativa em crimes, ou, no mínimo, conhecimento sobre as operações ilícitas que seu marido gerencia. O termo “Rainha do Sul” atribuído a ela, sugere não apenas uma posição de destaque na hierarquia do crime, mas também as conexões e os privilégios que podem advir de um relacionamento com um líder de facção.

Repercussão na sociedade baiana

A situação de Poliane gerou uma série de reações na sociedade baiana. Muitos cidadãos expressaram preocupação com a impunidade e a normalização da criminalidade. A presença de mulheres em papéis de destaque nas facções criminosas não é uma nova dinâmica, mas cada vez mais elas estão sendo vigiadas de perto pelas forças de segurança. Assim, a sociedade debate um tema delicado: até que ponto as esposas ou parceiras de líderes de facções são cúmplices ou apenas vítimas de uma relação contaminada pelo crime?

Investigação em andamento

As autoridades não revelaram muitos detalhes sobre as investigações, mas instituições como o Ministério Público e a Polícia Civil estão ativas na apuração de eventuais crimes relacionados à posse do colar apreendido. Além disso, tentam desvendar como Poliane pode ter acesso a recursos oriundos de atividades criminosas, já que seu marido está encarcerado.

Desafiando a lei

O desafio da lei em relação às facções é inegável. Com a centralização das operações criminosas em torno de líderes encarcerados, as esposas e parceiras acabam assumindo papéis importantes na gestão de negócios ilícitos. Isso desperta uma discussão sobre o papel da Justiça e como atuará para desmantelar essas redes que se estendem muito além das prisões e penetrar no tecido da sociedade.

Os próximos capítulos dessa história ainda são incertos, mas a situação de Poliane continua a ser monitorada pelo público e pela mídia. Espera-se que a investigação possa esclarecer não apenas o papel dela, mas também possibilitar uma análise mais profunda sobre as facções e suas interações sociais e familiares.

Enquanto isso, a expectativa é que o sistema judicial baiano reforce seus esforços para impedir que a influência do crime organizado se perpetue nas entranhas da sociedade e que figuras como Poliane sejam responsabilizadas por suas ações, seja através de cumplicidade ou através de conivência.

A luta é constante e, em um cenário como o da Bahia, a cada dia surgem novos desafios, implicações e histórias que mantêm a população alerta e aguardando Justiça.

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