Brasil, 24 de dezembro de 2025
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Glauber Braga reflete sobre possível cassação em meio a tensões

Na última quarta-feira (10/12), o deputado federal Glauber Braga, do PSol-RJ, foi flagrado em um momento de solidão e apreensão na galeria do plenário da Câmara dos Deputados. Com dores visíveis e parecendo abatido, ele foi abordado por jornalistas que questionaram sobre sua condição e a iminente votação que poderia resultar em sua cassação. “Eu tô firme, eu tô firme, eu tô firme”, disse ele, revelando a pressão emocional que estava enfrentando.

Antecedentes da incerteza

Braga compartilhou os momentos que antecederam o anúncio de que seu processo de cassação seria debatido. Ele comentou sobre a “violência” e a “desproporcionalidade” das ações do presidente da Câmara, Hugo Motta, destacando que não estava preparado para a gravidade da situação. “Soube ontem. Participei de duas reuniões aqui na Câmara e, quando cheguei ao carro, a notícia já havia chegado”, relatou o parlamentar.

O deputado descreveu a agitação que se seguiu ao receber a notícia, onde recordou ter filmado uma mensagem para os apoiadores sem tempo para processar a situação. “Foi tudo muito rápido. Só recebi a notícia e tomei a decisão necessária para o momento”, afirmou.

Glauber Braga na Câmara dos Deputados

A visita ao plenário e as regras do jogo

O plenário da Câmara analisou a possível cassação de Braga, que é acusado de quebra de decoro parlamentar, após uma altercação em abril de 2024, onde expulsou o militante do Movimento Brasil Livre, Gabriel Costenaro, de maneira agressiva. Apesar das orientações médicas para se afastar, Braga compareceu ao plenário, o que gerou ainda mais atenção para sua situação.

O deputado expressou seu descontentamento com a forma como a situação foi tratada, acusando Motta de covardia e afirmando que o presidente da Câmara tinha uma “marca de covardia” em sua trajetória política. Durante o tumulto em que seu comportamento foi questionado, a deputada federal Sâmia Bonfim se uniu à defesa de Braga, criticando abertamente a decisão de Motta em pautar a cassação sem aviso prévio.

Reflexões sobre militância e resultados

Em meio à crise, Glauber contemplou o que significaria para ele ser cassado. “Eu sou um militante, né? Vou continuar militando. Aqui é um tempo determinado, sempre. A militância, não,” disse ele, sublinhando que a verdadeira missão vai além do cargo político ocupado. “É muito mais difícil sair da militância do que sair de um mandato. A militância envolve uma decisão muito mais íntima”, acrescentou.

O que vem a seguir?

Após a pergunta sobre o que ele faria caso fosse cassado, Glauber reafirmou seu compromisso com a militância, enquanto a votação continuava a suscitar tensão. O parlamentar ainda deveria encarar a realidade política, que poderá mudar o rumo de sua carreira a qualquer momento.

O desfecho dessa história está próximo, enquanto o clima no plenário reflete a incerteza política contemporânea. A situação de Glauber Braga não é apenas uma narrativa de um político em crise, mas um exemplo vivo dos desafios e complexidades da luta política no Brasil atual.

Braga deixa seus apoiadores na expectativa de um desfecho positivo, mas as palavras que ecoam em seus relatos são um lembrete do quanto a política pode ser imprevisível e desafiadora.

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