Brasil, 24 de dezembro de 2025
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Banco Central e Federal Reserve definem taxas de juros nesta quarta

Nesta quarta-feira, 10 de dezembro, tanto o Banco Central (BC) quanto o Federal Reserve (FED) dos Estados Unidos anunciarão suas decisões sobre as taxas de juros. No Brasil, a taxa permanece em 15% ao ano, enquanto nos EUA é de 3,75% a 4% ao ano.

Expectativas do mercado financeiro

O mercado financeiro se prepara para uma possível continuidade no ciclo de cortes de juros iniciados pelo FED, com uma expectativa de redução de 0,25%. Para o Brasil, as previsões indicam a manutenção da taxa Selic neste patamar elevado até pelo menos o começo de 2026. A economista Bruna Centeno, da Blue3 Investimentos, destaca que a situação do mercado de trabalho nos EUA é fundamental nesta decisão, uma vez que mesmo com uma inflação resiliente, o FED pode priorizar questões laborais.

Cenário econômico nos EUA

Nos Estados Unidos, a inflação ainda se mantém em níveis altos, desafiando o FED a encontrar um equilíbrio entre o crescimento econômico e o controle da inflação. A expectativa do mercado é que a decisão do comitê monetário dos EUA seja apertada, refletindo as diferentes opiniões entre os membros sobre a melhor abordagem a seguir.

Comunicado do Banco Central no Brasil

Enquanto isso, no Brasil, o BC adota uma abordagem cautelosa em relação à sua política monetária, reafirmando seu compromisso em levar a inflação à meta de 3%, com uma margem de até 1,5 ponto percentual. O último comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom) indicou que o atual nível da taxa Selic deve ser mantido por um período prolongado, a fim de avaliar os impactos de ajustes já realizados.

Juros no Brasil: Entenda como funcionam

  • A taxa Selic é o principal mecanismo utilizado pelo Banco Central para controlar a inflação;
  • O Copom é responsável por definir se a taxa de juros será mantida, elevada ou reduzida, tendo como objetivo controlar a inflação no país;
  • Um aumento na taxa de juros normalmente resulta em uma redução do consumo e dos investimentos, impactando diretamente a atividade econômica;
  • Projetos atuais indicam que a taxa de juros não deve ficar abaixo de dois dígitos durante o governo Lula e gestão de Gabriel Galípolo no BC;
  • A próxima reunião do Copom está agendada para 27 e 28 de dezembro deste ano.

Expectativas para o futuro e mudanças no BC

Com o término dos mandatos dos diretores Renato Dias de Brito Gomes e Diogo Abry Guillen em 31 de dezembro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve indicar novos nomes para o diretório do Banco Central. A expectativa é que estas indicações sejam integralmente alinhadas com sua visão econômica, embora tal mudança ainda precise passar por avaliação no Senado.

Próximos passos no Banco Central

Os novos diretores que deverão compor o BC, indicados por Lula, são:

  • Gabriel Galípolo – presidente;
  • Ailton Aquino – diretor de Fiscalização;
  • Gilneu Vivan​ – diretor de Regulação;
  • Izabela Moreira Correa – diretora de Cidadania e Supervisão de Conduta;
  • Nilton David ​​– diretor de Política Monetária;
  • Paulo Picchetti – diretor de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos;
  • Rodrigo Alves Teixeira – diretor de Administração.

A percepção de um cenário econômico incerto exige cautela tanto do BC quanto do FED. As próximas decisões prometem impactar significativamente a economia de ambos os países, especialmente em um momento em que a inflação e o crescimento econômico são focos de atenção internacional.

Acompanhe as atualizações sobre as decisões de juros e seus efeitos na economia brasileira e americana.

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