O presidente Donald Trump afirmou nesta terça-feira que está avaliando alguns nomes para assumir a presidência do Federal Reserve, após o Financial Times divulgar que ele começaria a entrevistar concorrentes ainda nesta semana. Embora tenha uma ideia clara de quem deseja nomear, Trump ainda não confirmou o nome escolhido oficialmente.
Favoritos na disputa pelo comando do Fed
De acordo com o FT, o diretor do Conselho Econômico Nacional da Casa Branca, Kevin Hassett, continua sendo o principal favorito na disputa para substituir Jerome Powell, que termina seu mandato em maio de 2026. Autoridades do governo, porém, não confirmaram que Hassett será o escolhido. Outras opções incluem os atuais diretores do Fed Christopher Waller e Michelle Bowman, além de Rick Rieder, da BlackRock.
Reuniões e prazos
O líder da Casa Branca e o secretário do Tesouro, Scott Bessent, têm uma reunião marcada para quarta-feira com Kevin Warsh, ex-diretor do Fed. Segundo o FT, Trump e Bessent planejam realizar pelo menos uma entrevista na próxima semana, podendo adiar a confirmação oficial para o início de 2026. O porta-voz da Casa Branca, Kush Desai, afirmou que as decisões sobre o pessoal serão anunciadas diretamente por Trump, afastando especulações.
Perspectivas e alternativas
Apesar do favoritismo, uma discussão em torno do mandato de Hassett sugere que ele poderia cumprir um período mais curto, ficando no Conselho de Governadores até 2028. O próprio Hassett teria proposto assumir essa vaga em um mandato reduzido, para favorecer a substituição de Powell.
Contexto econômico global
Enquanto isso, o mundo enfrenta uma crescente concentração de renda: os 10% mais ricos detêm 75% da riqueza global, e metade da população mais pobre possui apenas 2%, revelam estudos recentes. A análise reforça os desafios econômicos enfrentados pelo governo e pelos bancos centrais na busca por estabilidade e equidade.
Repercussões e expectativas
Autoridades do governo não confirmaram a escolha até o momento, mas a expectativa é que Trump anuncie seu nome público em breve, possivelmente no início de 2026, influenciando as políticas monetárias dos Estados Unidos. A decisão terá impacto significativo no cenário econômico global, sobretudo na trajetória da inflação e dos juros.
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