Brasil, 8 de dezembro de 2025
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Demolição de quiosque irregular no Mirante do Leblon

A Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop) iniciou, na manhã desta segunda-feira (08), a demolição de uma construção irregular em um quiosque localizado no Mirante do Leblon, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Essa ação foi motivada pela atuação do órgão, que identificou que a expansão do quiosque, de aproximadamente 24m², não somente obstruía a bela vista para o mar, mas também estava em desacordo com as normas urbanísticas da área.

Irregularidades na construção

A estrutura, que era feita em alvenaria, foi considerada uma violação das diretrizes que limitam a instalação de quiosques a apenas 4m², com predominância de madeira em sua construção. A Seop informou que o proprietário do quiosque tinha autorização para realizar algumas alterações internas, como a colocação de um tapume. No entanto, ele foi além do permitido ao realizar obras na área externa, incluindo a adição de um banheiro em contêiner e cerca de 10 postes de iluminação que não estavam em conformidade com os padrões municipais.

Ação da Secretaria Municipal

Os agentes da Seop chegaram ao local por volta das 10h15 e, conforme a previsão, a demolição de toda a área construída de maneira irregular deverá ser concluída até o final do dia. Com essa medida, o quiosque retornará às suas dimensões originais, respeitando assim as normas que regem o uso e ocupação do espaço público na região. A demolição não apenas atende à legislação municipal, mas também visa preservar a qualidade do espaço para a população e turistas que frequentam o local.

Impacto na comunidade

A questão das construções irregulares é um tema recorrente no Rio de Janeiro, especialmente em áreas com alto fluxo turístico, como o Mirante do Leblon. A presença de quiosques que não respeitam as leis urbanísticas pode minar a experiência dos visitantes e afetar a imagem da cidade. A demolição de construções irregulares é uma tentativa de restaurar a integridade estética e ambiental da região, promovendo um espaço mais amigável e seguro para todos.

Além disso, a ação da Seop pode servir como um alerta para outros proprietários de estabelecimentos na zona costeira do Rio de Janeiro, indicando que a fiscalização será rigorosa e que ações de irregularidade não serão toleradas. Com isso, espera-se promover uma convivência harmoniosa entre os comércios e o espaço público.

A comunidade e sua reação

A opinião pública sobre a demolição tem se mostrado polarizada. Enquanto alguns moradores e amantes do Mirante do Leblon comemoram a volta do espaço à sua configuração original, outros se preocupam com a perda de vagas de comércio, especialmente em tempos de crise econômica. O quiosque, apesar de suas irregularidades, representava uma opção de lazer e consumo para pessoas que frequentam a região.

Vale ressaltar que a Secretaria Municipal de Ordem Pública está atenta aos reclames de cidadãos e usuários do espaço, e reconhece a necessidade de um equilíbrio. Assim, busca-se envolver a comunidade em discussões sobre o futuro do Mirante do Leblon, promovendo a participação popular na definição de políticas de uso do espaço público.

Conclusão

A demolição do quiosque irregular no Mirante do Leblon enquanto representa uma vitória na luta contra a ocupação irregular de espaços públicos, também abre um espaço para reflexões sobre como fomentar a convivência entre comércio e preservação. A cidade continua a trabalhar em suas diretrizes urbanísticas, assegurando que espaços como o Mirante do Leblon permaneçam acessíveis e agradáveis para todos, sem comprometer a beleza natural e a integridade da região.

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