Gabriel Bortoleto, jovem talento brasileiro da equpe Sauber, finalizou o GP de Abu Dhabi neste domingo (07) na 12ª posição. O piloto demonstrou momentos de grande desempenho, mas enfrentou desafios significativos ao longo da prova, culminando em uma performance mista.
A corrida de Bortoleto: altos e baixos
Após um começo promissor, em que Bortoleto partiu da 7ª posição do grid, a corrida se mostrou desafiadora na fase final. Nos primeiros instantes, o brasileiro se manteve bem posicionado no pelotão intermediário, destacando-se com um ritmo competitivo, especialmente durante os estágios iniciais da corrida.
No entanto, a situação começou a se complicar quando o desgaste dos pneus teve impacto negativo no desempenho do carro. O piloto chegou a figurar no top 10, mas logo teve que lidar com a pressão intensa de outros competidores, resultando em uma queda gradual na classificação. As dificuldades foram acentuadas pela forte concorrência das equipes de ponta que se destacaram durante a corrida, como Mercedes e Red Bull.
Estabilidade nos primeiros momentos
No início da corrida, Bortoleto mostrou-se ativo na luta por posições, recuperando rapidamente uma posição perdida logo na primeira volta. Ele optou por uma abordagem conservadora que priorizava a estabilidade do carro, evitando riscos desnecessários enquanto as disputas na frente, entre McLaren e Red Bull, definiram o ritmo da corrida.
As voltas intermediárias foram marcadas por um trânsito intenso, resultante das primeiras paradas nos boxes de pilotos como Lewis Hamilton e Alexander Albon. Isso, de certa forma, beneficiou Bortoleto, que teve a oportunidade de manter o ritmo junto aos adversários que o precediam no grid.
Estratégia de paradas e tentativa de recuperação
A corrida tomou um novo rumo nas voltas 16. Ao realizar sua primeira parada, Bortoleto retornou em 15º, optando por pneus duros para um stint mais longo. A partir daí, ele começou uma recuperação gradual, aproveitando as paradas dos rivais para ganhar posições.
Entre as voltas 29 e 34, o brasileiro teve seu melhor desempenho na prova, conseguindo ultrapassagens significativas, incluindo seu companheiro de equipe, Nico Hulkenberg. Sua consistência foi ressaltada especialmente nas zonas de DRS, onde conseguiu não apenas se defender, mas também atacar seus adversários.
Desempenho no final da corrida
Entretanto, a situação começou a se complicar para Bortoleto a partir da volta 40, quando as paradas subsequentes de Charles Leclerc e Lando Norris reorganizaram as posições no pelotão. O ritmo elevado das equipes de ponta pressionou o desempenho do piloto brasileiro, que buscava se manter nas posições seguintes à corrida.
O desgaste dos pneus começou a se tornar evidente nas voltas finais. A queda do desempenho de Bortoleto foi acentuada pela pressão contínua de pilotos como as Haas e, eventualmente, Lewis Hamilton, que ultrapassaram o jovem piloto. Em um cenário cada vez mais difícil, ele terminou a prova em 12º lugar após 58 voltas.
Reflexão e futuro
Apesar de não ter pontuado na corrida, a evolução de Bortoleto ao longo da temporada é evidente e promissora. Com a expectativa de que a Sauber se torne oficialmente Audi em 2026, Bortoleto já integra o projeto e sua performance deve ser levada em consideração para o futuro da equipe. A experiência adquirida no GP de Abu Dhabi será crucial para seu crescimento como piloto e para o desenvolvimento da equipe nos próximos anos.
Com um resultado desafiador, mas uma temporada de aprendizado e evolução, os fãs de Bortoleto e do automobilismo esperam ver ainda mais do piloto brasileiro nas próximas edições da Fórmula 1.

