Na última sexta-feira (05), a Fifa (Federação Internacional de Futebol) promoveu o esperado sorteio dos grupos da Copa do Mundo de 2026, que acontecerá nos Estados Unidos, México e Canadá. O evento, além de definir as chaves da competição, também foi palco para a entrega do Prêmio da Paz. A honraria foi concedida ao ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em uma cerimônia marcada por reflexões sobre sua gestão e suas ações internacionais em prol de conflitos pacificados ao redor do mundo.
O Prêmio da Paz tem como objetivo reconhecer indivíduos que se destacam na promoção de ações excepcionais em favor da paz. Durante a cerimônia, Trump expressou sua “honra” ao receber a distinção e aproveitou a oportunidade para comentar suas realizações enquanto esteve no cargo. “Muito obrigado. É realmente uma das maiores honras da minha vida. Salvamos milhões de vidas ao redor do mundo,” afirmou o político, destacando sua felicidade com a homenagem. Ele mencionou casos como o do Congo, onde protestou a respeito do genocídio, e as tensões entre Índia e Paquistão que, segundo ele, foram resolvidas.
Trump continuou refletindo sobre os tempos de sua presidência, assegurando que o mundo é um lugar mais seguro agora e enfatizando que “os Estados Unidos são o país mais quente do mundo” atualmente. O clima de nostalgia e autoafirmação estava evidente em suas palavras, onde ele visivelmente se mostrava enaltecido, destacando suas ações e posicionando-se como uma figura de força e liderança global.
Relação de Infantino com Trump
A ligação entre Donald Trump e Gianni Infantino, presidente da Fifa, se intensificou após Trump reocupar a presidência dos Estados Unidos. Neste contexto, Infantino fez questão de, durante um evento de divulgação, brincar com o ex-presidente. Ele apresentou a taça da Copa do Mundo a Trump, ressaltando a exclusividade de poder tocá-la. “Apenas vencedores, presidentes de outros países e o presidente da Fifa podem tocá-la. Como você é um vencedor, você pode tocá-lo,” disse Infantino ao entregar o troféu.
A interação entre os dois líderes destacou a importância do evento e a relação amigável que se formou. Infantino não deixou de brincar: “É bastante pesado. O último jogador a levantá-lo foi Lionel Messi. Agora ele está aqui, no Salão Oval da Casa Branca,” contava, enquanto Trump interagia de forma descontraída. “Posso ficar com ele? Encaixaria muito bem naquela parede, logo abaixo dos anjos. A taça é muito linda, um belo pedaço de ouro,” respondeu Trump, gesto que denota o respeito mútuo e a aliança política que estão formando.
Este evento representa não apenas a glorificação de um ex-presidente, mas também uma conexão entre esporte e política de maneira que levanta debates sobre diplomacia e relações internacionais. A entrega do Prêmio da Paz pela Fifa a Donald Trump suscita discussões sobre o que constitui a paz e a moralidade por trás de certas decisões políticas.
Com o foco crescente no impacto social e global do futebol, a Fifa se posiciona como uma entidade que não apenas organiza competições, mas também atua como uma plataforma para influenciar e motivar líderes a agir em favor da paz. A cerimônia serviu como um lembrete importante sobre a interseção entre esporte, poder e a sociedade, desafiando todos nós a refletir sobre as mensagens que enviamos, tanto em uma esfera pública quanto privada.
Assim, enquanto o sorteio da Copa do Mundo de 2026 trouxe à tona expectativas e emoção para os fãs ao redor do mundo, o Prêmio da Paz introduziu uma diversidade de opiniões sobre o papel de líderes políticos no esporte e a verdadeira essência da paz na atualidade.


