Brasil, 30 de dezembro de 2025
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Eduardo Bolsonaro apoia pré-candidatura de Flávio à presidência

O deputado federal Eduardo Bolsonaro se manifestou a favor da escolha do senador Flávio Bolsonaro como o pré-candidato do PL à Presidência da República em 2026. Em uma declaração clara, Eduardo afirmou que “não é hora de disputas menores” e pediu que “deixem as diferenças para trás” para que a direita chegue a um consenso ao redor do nome do irmão.

A importância do apoio familiar

Eduardo sublinhou a relevância da candidatura de Flávio, dizendo que “meu irmão erguerá a bandeira dos ideais do nosso pai. Ele será o rosto da esperança em meio ao medo; da liberdade em meio à opressão. Representará todos aqueles que se recusam a se ajoelhar diante da tirania.” Esta afirmação destaca não apenas o apoio familiar, mas também um forte apelo emocional que busca conectar Flávio aos ideais de seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Desafios à frente

Segundo Eduardo, Flávio “aceitou esse desafio gigantesco mesmo sabendo o tamanho das dores que isso traria.” É um momento onde a família Bolsonaro se encontra em uma situação delicada, com seu patriarca preso, e a expectativa em cima dos filhos é alta. “Todos sabemos que o povo desejava nosso pai como candidato. Essa era a vontade popular. Mas a tirania que avança sobre nossa nação arrancou essa escolha das mãos da população. Julgaram que assim nos calariam,” lamentou Eduardo, referindo-se à situação atual do ex-presidente.

Nesta sexta-feira, Flávio assumiu publicamente a condição de pré-candidato à presidência, ao divulgar uma mensagem em que afirma ter sido escolhido por Jair Bolsonaro para liderar o projeto político do grupo. Neste comunicado, Flávio afirmou: “É com grande responsabilidade que confirmo a decisão da maior liderança política e moral do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, de me conferir a missão de dar continuidade ao nosso projeto de nação.”

Reorganização da direita brasileira

A pré-candidatura de Flávio Bolsonaro traz uma nova configuração para a direita brasileira. Até agora, Tarcísio de Freitas era considerado uma forte opção para liderar a chapa bolsonarista. No entanto, fontes próximas ao governador de São Paulo indicam que ele não queria concorrer ou aceitar o cargo de vice. A preferência por Flávio reflete, segundo membros do PL, a avaliação de que apenas um membro da família pode unificar o partido diante das atuais disputas internas e pressões de líderes regionais.

Contudo, a decisão não encerra a disputa. Alguns membros do PL acreditam que a escolha pode não ser definitiva, vendo o anúncio como uma estratégia de Jair Bolsonaro para manter controle político enquanto enfrenta desafios legais e pessoais. Além disso, integrantes de partidos do Centrão expressaram dúvidas sobre a viabilidade eleitoral de Flávio a longo prazo.

Mensagem de Eduardo Bolsonaro

É com profunda admiração, alegria e um imenso orgulho que recebo a notícia da candidatura do meu irmão, Flávio Bolsonaro@FlavioBolsonaro
 
Há momentos na história em que a coragem deixa de ser uma virtude abstrata e se torna uma necessidade urgente e este é um desses momentos. Enfrentar o atual regime de exceção exige uma força de espírito que poucos têm. Meu irmão poderia, com toda justiça, escolher o caminho mais simples: viver sua vida em paz, longe dos ataques, das injustiças e dos perigos de enfrentar aqueles que esmagam cidadãos comuns e inocentes em nosso país.
Mas ele não o fez.
E não o fez porque aprendeu, com o exemplo vivo do nosso pai, que a dignidade cobra um preço e que fugir da responsabilidade é negar aquilo que somos chamados a fazer. Ele aceitou esse desafio gigantesco mesmo sabendo o tamanho das dores que isso traria. E talvez resida aí um dos grandes paradoxos cristãos: o poder deve ser entregue justamente a quem não o deseja; a liderança pertence àqueles que entendem que liderar é sacrificar-se, não privilegiar-se.
Todos sabemos que o povo desejava nosso pai como candidato. Essa era a vontade popular. Mas a tirania que avança sobre nossa nação arrancou essa escolha das mãos da população. Julgaram que assim nos calariam. Julgaram que nos quebrariam. Que desistiríamos. Mas não entenderam com quem estavam lidando.
Meu irmão erguerá a bandeira dos ideais do nosso pai. Ele será o rosto da esperança em meio ao medo; da liberdade em meio à opressão. Representará todos aqueles que se recusam a se ajoelhar diante da tirania.
E não escondo a verdade: estamos à beira do precipício. Os inimigos da liberdade estão a um passo de consolidar o regime que desejam. Este é o instante decisivo — o momento em que a história exige de nós postura, união e coragem. Por isso, faço um apelo a todos que amam a liberdade e os valores que moldaram nossa civilização: deixemos nossas diferenças para trás. Não é hora de disputas menores. É hora de proteger aquilo que nenhum povo pode perder.
Nenhum interesse pessoal pode se sobrepor ao destino de uma nação.
Que Deus nos abençoe, porque a liberdade nunca é dada, ela é conquistada. E é agora que precisamos lutar por ela.
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