Brasil, 8 de dezembro de 2025
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Um em cada quatro mulheres se arrepende do aborto décadas depois, aponta estudo

Uma pesquisa recente revelou que 25% das mulheres que passaram por aborto nos Estados Unidos continuam enfrentando sofrimento emocional intenso décadas após a decisão. O estudo, publicado no International Journal of Women’s Health Care, avalia o impacto emocional prolongado em mulheres que realizaram abortos.

Consequências emocionais a longo prazo em mulheres que passaram pelo aborto

Conduzido pelo padre Donald Paul Sullins, da The Catholic University of America, o estudo identificou que quase um quarto dessas mulheres apresentam sinais de sofrimento psicológico persistente, incluindo sintomas de transtorno de estresse pós-traumático (TEPT). Segundo a pesquisa, 24% das mulheres avaliadas relataram “sofrimentos emocionais severos” anos após o procedimento.

De acordo com o padre Sullins, há uma necessidade urgente de mais pesquisas sobre os efeitos de longo prazo do aborto, assim como de intervenções terapêuticas eficazes. “A saúde dessa população de mulheres é pouco estudada e muitas vezes negligenciada”, afirmou. “Mulheres que consideram o aborto devem ser informadas de que podem experimentar dificuldades emocionais duradouras.”

Centro de apoio registra 1 milhão de conversões favoráveis à vida

Desde sua fundação em 2016, uma organização que promove centros de apoio à vida arrecadou 1 milhão de atendimentos de mulheres que, diante de gestações inesperadas, buscaram apoio em centros de ajuda ao aborto. A campanha, conduzida pela Choose Life Marketing, trabalha com mais de 900 clientes, incluindo centros de gravidez, casas de acolhimento e agências de adoção.

Nelly Roach, líder da organização, destacou a importância dessas ações. “Cem milhões de mulheres encontraram esperança e conexão em momentos de vulnerabilidade, escolhendo a vida e o suporte adequado”, afirmou. “Muitas tiveram a coragem de buscar ajuda, impactando suas famílias e comunidades por gerações.”

Decisão judicial favorece centros pró-vida na luta pelo reverso do aborto

Um tribunal de apelações dos Estados Unidos decidiu a favor de centros de ajuda à vida em disputa legal sobre serviços de reversão do aborto com a droga mifepristona. O painel do 2º Circuit Court de Nova York manteve uma liminar que permite aos centros publicitar tratamentos de reversão do aborto por medicamentos.

Em maio de 2024, a Procuradoria Geral de Nova York entrou com ação contra a organização Heartbeat International e 11 centros de ajuda por alegada fraude nas campanhas de reversão. Em resposta, o Instituto Nacional de Advogados de Famílias e Vida entrou com processo contra a procuradora, alegando ataque à liberdade de expressão. A decisão unânime do tribunal confirmou o direito dos centros de continuar promovendo esse tipo de tratamento.

Thomas Glessner, presidente do instituto, comemorou: “Os centros de ajuda agora podem continuar ajudando mulheres que se arrependem da pílula abortiva e desejam uma oportunidade de salvar seus bebês.” Segundo ele, “a reversão do aborto com medicamentos não visa ganho financeiro, mas sim oferecer uma alternativa à interrupção da gravidez.”

Reforma no Iowa apoia estudantes grávidas no ensino superior

A deputada Ashley Hinson, do Iowa, reintroduziu projeto de lei que obriga as universidades a informarem as estudantes grávidas sobre seus direitos e os recursos disponíveis na instituição. Sob a legislação, as estudantes têm o direito de permanecer na escola e concluir seus estudos, mesmo durante a gestação.

Dados indicam que, em torno de 30% dos abortos realizados nos EUA envolvem mulheres universitárias, segundo Hinson. Os recursos oferecidos pelas universidades incluem horários flexíveis, faltas justificadas e assistência ao cuidado infantil.

“As estudantes merecem conhecer todos os recursos que suas instituições podem oferecer”, afirmou Hinson. “Não é aceitável que elas tenham que escolher entre a educação e sua gravidez.” A iniciativa foi apoiada por Kristan Hawkins, presidente do Students for Life of America, que destacou: “Mulheres que conciliam estudos, gravidez e família merecem o nosso apoio. Muitas não sabem que o Title IX garante seus direitos.”

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