Brasil, 30 de dezembro de 2025
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Exportações de máquinas brasileiras para os EUA caem 31,6% com tarifa de 50%

As exportações brasileiras de máquinas e equipamentos para os Estados Unidos tiveram uma retração de 31,6% em outubro, em comparação com setembro, devido à tarifa adicional de 50% aplicada pelos EUA. Na análise anual, a queda chega a 42,5%, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).

Contexto da tarifa de 50% e cenário político

De acordo com o presidente da Abimaq, José Velloso, o problema que levou à implementação da tarifa está “praticamente solucionado”. A medida, que combina um aumento de 40% na tarifa de importação com outros 10%, foi motivada por razões políticas, segundo declarações do presidente dos EUA, Joe Biden, após negociações com o então presidente Donald Trump.

Velloso ressaltou que o último movimento do governo americano, que revisou tarifas sobre produtos como carnes e frutas, ocorreu por causa da inflação e do aumento no custo de vida nos Estados Unidos. “Houve uma volta atrás porque houve aumento da inflação. Retiraram a tarifa de itens que não produzem e dos quais dependem da importação brasileira”, explicou.

Perspectivas para o setor brasileiro de máquinas

Apesar da revisão nas tarifas, o setor brasileiro de máquinas não foi beneficiado, pois compete diretamente com a indústria local dos EUA e, portanto, não entra nas listas de exceções do acordo. Segundo Velloso, o setor só deverá ser contemplado “quando houver um acordo comercial entre Brasil e Estados Unidos que defina esse patamar de tarifas”.

Negociações e expectativas futuras

O presidente da Abimaq estimou que as negociações para uma eventual redução ou eliminação da tarifa possam durar cerca de 90 dias uma vez iniciadas. Ele reforçou a importância de um acordo entre os dois países para que o setor possa retomar o crescimento das exportações.

Enquanto isso, as dificuldades de mercado continuam, e o setor acompanha com cautela os sinais de negociações diplomáticas entre Brasil e EUA. A expectativa é de que, com o avanço das conversas, o impacto na balança comercial brasileira de máquinas e equipamentos possa ser minimizado.

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