A abertura do I Congresso Científico do Interpi (Cinterpi) lotou o auditório do Centro de Tecnologia da Universidade Federal do Piauí (UFPI), em Teresina, consolidando o evento realizado pelo Instituto de Terras do Piauí (Interpi) como um marco institucional para o estado. O momento contou com a participação de pesquisadores, gestores públicos, representantes de movimentos sociais, estudantes e especialistas ligados à regularização fundiária, geotecnologias, agricultura familiar, povos e comunidades tradicionais e políticas públicas de desenvolvimento territorial.
Importância do Cinterpi para o estado do Piauí
O Congresso Científico do Interpi surgiu como uma resposta às demandas sociais e políticas referentes à regularização fundiária, tema extremamente relevante no contexto atual da sociedade brasileira. O Piauí, assim como outros estados do Nordeste, enfrenta desafios significativos relacionados à posse da terra e à necessidade de garantir direitos territoriais para suas comunidades. O Cinterpi se propôs a ser uma plataforma de discussão e solução para esses problemas.
Participação e repercussão do evento
A presença de um público diversificado no Cinterpi demonstra a importância do tema abordado. Pesquisadores compartilharam experiências e inovações, enquanto gestores públicos apresentaram políticas em evolução e desafios a serem enfrentados. Estudantes também tiveram a oportunidade de contribuir com suas perspectivas, destacando a relevância de uma formação acadêmica voltada para as necessidades sociais do estado.
Pesquisas e inovações na regularização fundiária
Durante o evento, foram apresentados estudos sobre o uso de geotecnologias para mapeamento e identificação de propriedades, facilitando processos de regularização e conflitos fundiários. A utilização dessas ferramentas pode melhorar a eficiência das políticas públicas e garantir que as comunidades tradicionais e agriculturas familiares tenham acesso a seus direitos. Esse tipo de inovação se faz necessário em um estado que tem grande potencial agrícola, mas que enfrenta barreiras na gestão da terra.
O papel das comunidades no desenvolvimento territorial
Um dos principais pontos discutidos no Cinterpi foi a importância da inclusão das comunidades locais no desenvolvimento das políticas públicas de regularização fundiária. As vozes das comunidades tradicionais e dos pequenos agricultores devem ser ouvidas para que as soluções apresentadas sejam realmente eficazes e atendam às especificidades de cada grupo. O intercâmbio de experiências entre diferentes movimentos sociais foi um destaque do evento, fomentando um ambiente colaborativo.
Expectativas futuras para o Instituto de Terras do Piauí
Com a realização do I Congresso Científico do Interpi, as expectativas em torno do Instituto são elevadas. A partir da troca de experiências e conhecimentos adquiridos, espera-se que novos projetos sejam gerados e que as políticas de regularização fundiária ganhem impulso. A continuidade de eventos como o Cinterpi deve ser uma prioridade para fortalecer a agenda da regularização fundiária no estado, colocando o Piauí entre os protagonistas das discussões nacionais.
Conclusão: um evento transformador
O I Congresso Científico do Interpi não apenas ressaltou a importância da regularização fundiária, mas também se estabeleceu como um catalisador de mudanças necessárias. A participação ativa de múltiplos setores da sociedade é fundamental para assegurar que as soluções apresentadas sejam inclusivas e eficazes. O evento mostra que o Piauí está determinado a ser um exemplo na luta por direitos territoriais, unindo esforços para um futuro mais justo e sustentável.
Além de fomentar o debate acadêmico e científico, o Congresso representa uma oportunidade de unir a sociedade em torno de um tema que impacta diretamente a vida de milhares de pessoas. É um passo importante na construção de políticas sólidas e na implementação de soluções que respeitem e valorizem a diversidade cultural e social do estado.


