Durante uma entrevista no programa Meet the Press, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, afirmou que a melhor maneira de reduzir a inflação pessoal seria se mudar de um estado azul para um vermelho. Segundo ele, a inflação em estados democratas é 0,5% maior, devido à maior regulação e custos mais elevados de energia.
Reação pública às declarações de Bessent
As opiniões nas redes sociais não tardaram a questionar a proposta excêntrica. Uma pessoa comentou: “Homem quer que você se mude para economizar 50 centavos em um Happy Meal.” Outro destacou o quão desconectada a sugestão parecia, afirmando que a administração Trump, de quem Bessent faz parte, tem se mostrado distante das dificuldades do dia a dia dos EUA.
Segundo o colunista do New York Times, Nicholas Kristof, a ideia de mudar de estado também afectaria a expectativa de vida das pessoas, pois estados vermelhos têm uma expectativa de vida 2,2 anos menor que os estados democratas. “Sabe qual é a melhor forma de diminuir sua expectativa de vida? Mude de um estado azul para um vermelho”, escreveu Kristof, ironizando a sugestão.
Críticas à proposta e o impacto real
Outros críticos apontaram a impraticabilidade da ideia. Chasten Glezman Buttigieg comentou de forma sarcástica: “Basta vender sua casa, abandonar o emprego, mudar seus filhos para outra escola, contratar uma mudança de longa distância, encontrar um novo trabalho e deixar sua comunidade atrás — tudo isso por alguns milhares de dólares.” A proposta foi considerada por muitos como uma solução simplista para problemas complexos.
Reação de celebridades e analistas
Henry Winkler, famoso ator, resumiu a situação com humor: “Por que não pensamos nisso antes? É tão fácil.” Sua reação reflete a incredulidade de muitos diante de uma sugestão considerada nada prática e até absurda.
Impactos e desdobramentos
A declaração do secretário gerou uma onda de comentários satíricos e críticas, principalmente por expor uma visão desatualizada e distanciada da realidade dos cidadãos americanos. Especialistas ressaltam que mudanças de estado envolvem fatores econômicos, sociais e pessoais que não podem ser resolvidos por simples recomendações políticas.

