A atriz Jenna Ortega expressou preocupações sobre a crescente presença da inteligência artificial (AI) no cinema, afirmando que “parece que abrimos a caixa de Pandora”. Durante a 22ª edição do Festival de Cinema de Marrakech, ela declarou que a inovação tecnológica traz “uma grande incerteza” e que “é fácil ficar assustado com o que está por vir”.
Jenna Ortega fala sobre o impacto do AI na arte cinematográfica
Questionada sobre a proliferação do uso de inteligência artificial na indústria cinematográfica, Jenna, que também participou como jurada do evento ao lado de nomes como Bong Joon Ho e Anya Taylor-Joy, afirmou que essa tecnologia não consegue replicar a essência do trabalho artístico. “Existe uma beleza na dificuldade, nos erros, na alma que só o humano consegue transmitir”, destacou. Segundo ela, o AI “não tem alma” e, por isso, gera obras que “são só gordura mental, uma comida defast-food cultural”.
Reações e debates nas redes sociais
As declarações de Jenna Ortega rapidamente viralizaram na internet, provocando reações variadas. Muitos internautas concordaram com sua crítica às produções baseadas em inteligência artificial. Um usuário comentou: “AI filmes parecem um algorithm com estética, mas vazio de emoções reais”. Outro afirmou: “Estamos cansados de arte produzida por máquinas, que falta o toque humano”.
Por outro lado, alguns defenderam o uso da tecnologia como uma ferramenta que, se usada com moderação, pode enriquecer o processo criativo. Um internauta disse: “O problema não é a AI, mas o excesso de comodismo de quem não investe na criatividade humana”.
Perspectivas de Hollywood e opiniões de outros talentos
Além de Jenna Ortega, figuras como Bong Joon Ho e Celine Song também comentaram sobre o tema. Segundo reportagem da Variety, a discussão sobre os riscos e oportunidades do AI no cinema continua intensa entre os profissionais do setor, levantando uma reflexão sobre o equilíbrio entre inovação e preservação da essência artística.
O desafio de equilibrar tecnologia e criatividade
Especialistas avaliam que a maior preocupação não deve estar apenas na substituição da criatividade humana, mas na perda do “sabor” único que só o artista consegue transmitir. “Encontrar um meio-termo onde a AI auxilia sem apagar a alma do trabalho é o verdadeiro desafio”, destaca o crítico de cinema João Pereira. A expectativa é de que, se bem utilizada, a tecnologia possa ser uma aliada, mas sem comprometer a autenticidade das obras.
Próximos passos na discussão sobre AI no cinema
O debate deve continuar nos próximos meses à medida que novos projetos de uso de inteligência artificial forem lançados. Segundo especialistas, é imprescindível criar diretrizes que assegurem a preservação da criatividade e da qualidade artística, evitando que a tecnologia se torne uma mera ferramenta de produção em massa sem alma.
Para participar da discussão, leitores podem compartilhar suas opiniões nos comentários da matéria ou nas redes sociais do jornal. Como Jenna Ortega ressaltou, o momento é de reflexão e de buscar um equilíbrio que preserve a essência do cinema enquanto abraça as inovações tecnológicas.


