Brasil, 23 de dezembro de 2025
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Taxa de desemprego mantém nível mais baixo em década, apesar da saída de pessoas do mercado de trabalho

A queda na participação no mercado de trabalho e o near do pleno emprego explicam a taxa de desemprego mais baixa dos últimos dez anos, diz especialista

A taxa de desemprego no Brasil se mantém em seu nível mais baixo em mais de uma década, impulsionada por fatores que vão além dos programas de transferência de renda. Segundo especialistas, a redução na participação de pessoas no mercado de trabalho e a proximidade do pleno emprego têm papel central na manutenção desse cenário.

Desligamento do mercado de trabalho reflete melhoria na renda familiar

De acordo com Duque, especialista em educação e mercado de trabalho, a recente queda na participação está relacionada à aposentadoria de pessoas que, ao terem sua renda aprimorada pelo mercado de trabalho, deixam de trabalhar para complementar o rendimento familiar. Este movimento, que não tem ligação com os programas de transferência de renda — que, inclusive, tiveram critérios de concessão mais rigorosos —, ajuda a explicar a baixa taxa de desemprego e a redução da informalidade.

“Se essa saída do mercado de trabalho estiver ligada a uma melhora na formação, ela pode representar um efeito positivo a longo prazo”, acrescenta Duque.

Mercado de trabalho se aproxima do pleno emprego

Outro fator importante destacado pelo pesquisador é o fato de o Brasil operar próximo do pleno emprego. Os dados indicam que cerca de 5% da população desocupada entra e sai do mercado de trabalho, sinalizando um mercado aquecido, porém com pouca mão de obra disponível para sustentar o ritmo de contratações observado no primeiro semestre.

Perspectiva de melhora na empregabilidade

“Quem está atualmente desempregado tem alta probabilidade de conseguir trabalho em breve. No entanto, essa perda de ritmo não indica uma reversão severa na tendência de pleno emprego”, explica Duque.

Dados do IBGE confirmam cenário de formalização

Conforme levantamento do IBGE, o número de empregados com carteira assinada no setor privado atingiu 39,2 milhões — o maior da série histórica, com aumento de 2,4% em 12 meses. Por outro lado, o número de trabalhadores sem carteira caiu 3,9% no período, uma retração de cerca de 550 mil pessoas.

Especialistas indicam que a tendência de formalização do mercado de trabalho deve continuar, reforçando o cenário de melhora nas condições de emprego no país.

Para mais detalhes, confira o artigo completo.

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