Brasil, 17 de dezembro de 2025
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PEC da Segurança pode ser votada na próxima quinta-feira

Hugo Motta anuncia apresentação da PEC da Segurança na Câmara, visando priorizar a discussão em meio a tensões políticas.

No cenário político atual, a segurança pública ganha destaque com a expectativa da votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança na Câmara dos Deputados. O presidente da Câmara, Hugo Motta, do Republicanos da Paraíba, informou que o relator da proposta, Mendonça Filho, apresentará os principais pontos do texto na reunião do Colégio de Líderes, agendada para a próxima terça-feira. A previsão é que o relatório seja analisado e votado pela Comissão Especial já na quinta-feira subsequente à apresentação.

A segurança pública como prioridade

Contexto político tenso

Nas semanas anteriores, Motta enfrentou tensões devido ao projeto de lei Antifacção, que foi relatado por um opositor ao governo, o deputado licenciado Guilherme Derrite, secretário de Segurança de São Paulo. Essa escolha gerou descontentamento entre os aliados do governo e acendeu ainda mais as chamas da disputa política.

Principal conteúdo da PEC da Segurança

A PEC, sob a relatoria de Mendonça Filho, traz mudanças significativas na estrutura de segurança pública, bem como na atuação das forças policiais. O texto propõe ajustes nas competências operacionais e ampliará instrumentos destinados ao combate ao crime organizado, além de estabelecer mecanismos de coordenação entre os diversos níveis de governo. Embora o relatório final com todos os detalhes ainda não tenha sido divulgado, o relator tem dialogado com as bancadas que atuam na área de segurança, assim como com governadores e lideranças do Centrão.

Resistência dos governadores

No entanto, a proposta não é unânime. Alguns governadores têm manifestado resistência em relação a certas partes do texto, temendo que a PEC invada atribuições atualmente sob competência estadual. Em resposta a essas preocupações, o Ministério da Justiça se comprometeu, antes do envio do texto, a incluir um parágrafo que reforça que a União não pretende ultrapassar as prerrogativas dos estados. O dispositivo deixa claro que a PEC “não exclui” as “competências comuns e concorrentes” dos entes federativos em relação à segurança pública e à defesa social, além de reafirmar a subordinação das polícias militares, civis e penais aos governadores estaduais e do Distrito Federal.

Próximos passos para a PEC da Segurança

Com a votação da PEC prevista para os próximos dias, a expectativa é que se abra um amplo debate sobre a segurança pública no Brasil, um tema que afeta a vida de milhões de cidadãos. A busca por soluções eficazes se torna ainda mais urgente em um cenário Nacional marcado pela violência e pela necessidade de melhorias nas políticas de segurança. O desenrolar dessa questão poderá definir não apenas os rumos da segurança pública, mas também influenciar a relação entre os poderes e a capacidade do governo de estabelecer um diálogo eficaz com a população e os diferentes entes federativos.

À medida que os eventos se desenvolvem, será crucial monitorar as reações e posicionamentos dos diferentes atores envolvidos nesse processo, pois eles poderão impactar diretamente na eficácia das medidas a serem implementadas. A sociedade civil também se mostra atenta a essas discussões, buscando garantir que a segurança pública seja tratada com a seriedade e a responsabilidade que o tema exige.

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