Durante uma entrevista na programa Meet the Press, Scott Bessent afirmou que a forma mais eficiente de reduzir a inflação para o indivíduo seria se mudar de um estado com inflação mais alta, tipicamente estados democratas, para um com inflação menor, geralmente estados republicanos. Segundo ele, “a inflação em estados azuis é 0,5% maior devido à falta de desregulamentação, preços elevados e energia mais cara”.
Reações céticas e críticas ao conselho do secretário
As opiniões nas redes sociais não pouparam críticas às declarações de Bessent. Usuários questionaram a viabilidade e a seriedade da sugestão de abandonar a vida, o trabalho e os vínculos familiares por uma redução de meia porcentagem na inflação.
Um internauta comentou: “O amigo quer que você se mude para economizar 50 centavos em um Happy Meal”. Outras opiniões reforçaram a desconexão do conselho com a realidade de muitos americanos, como a de um usuário que disse: “Essa administração está tão fora de sintonia. As respostas para os problemas dos americanos são: vestir-se melhor, mudar de estado ou parar de reclamar.”
Comparações com outras áreas e críticas adicionais
A coluna do The New York Times, Nicholas Kristof, compartilhou uma crítica semelhante, apontando que a mudança de estado também poderia diminuir a expectativa de vida, que é 2,2 anos menor em estados vermelhos, reforçando o quão absurdo seria tomar decisões baseadas nisso.
Chasten Glezman Buttigieg escreveu ironicamente, destacando os custos e transtornos de uma mudança tão radical, incluindo aluguel, trabalho, escola para os filhos e afastamento de familiares.
Por fim, o ator Henry Winkler, conhecido por seu bom humor, resumiu a situação com uma frase sarcástica: “Por que ninguém pensou nisso antes. Tão simples.”
Impacto e percepção pública
As declarações do secretário geraram debate sobre o que é uma solução real para os desafios econômicos atuais. A maioria dos comentários destaca o absurdo de utilizar deslocamentos como estratégia de combate à inflação, evidenciando o ceticismo generalizado com propostas desconectadas da realidade das pessoas.


