Brasil, 25 de novembro de 2025
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Prisão de Bolsonaro provoca indefinições eleitorais para 2026

A prisão de Jair Bolsonaro impacta as candidaturas da direita, mas Tarcísio de Freitas reafirma sua reeleição em São Paulo.

A recente prisão de Jair Bolsonaro (PL) em regime fechado, ocorrida no último sábado (25), acendeu a chama da especulação política em relação à próxima eleição presidencial, que acontecerá em 2026. Apesar do clima de incerteza que se instalou entre os apoiadores de Bolsonaro, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que se destaca como o principal nome da direita na disputa, mantém seu foco na candidatura à reeleição para o governo paulista.

Tarcísio de Freitas reafirma candidatura à reeleição

No início da semana, Tarcísio conversou com a imprensa e reafirmou sua intenção de disputar a reeleição, afirmando que, no final de 2026, será governador “se o eleitor de São Paulo assim decidir”. O governador enfatizou que a prisão de Bolsonaro não altera sua decisão eleitoral. “A prisão não muda nada para mim e meu projeto”, disse Tarcísio, que se mostra tranquilo em relação à sua trajetória política.

Visita a Bolsonaro e apoio à família

O governador revelou que planeja solicitar autorização do Supremo Tribunal Federal (STF) para visitar o ex-presidente nos próximos dias, porém, antes, ele pretende conversar com a família de Bolsonaro, incluindo seus filhos e a esposa, Michelle Bolsonaro. Em suas declarações, Tarcísio colocou a importância de respeitar o momento difícil que a família está enfrentando e expressou seu desejo de “dar um tempo para a família respirar” antes de formalizar o pedido de visita.

Vale ressaltar que a visita de Tarcísio a Bolsonaro foi previamente autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, para o dia 10 de dezembro. Contudo, a nova realidade de prisão preventiva do ex-presidente na carceragem da Polícia Federal em Brasília exigirá uma nova solicitação de visita.

Cenário eleitoral incerto para 2026

O atual cenário eleitoral para 2026 permanece nebuloso, principalmente em relação à candidatura de Tarcísio ao Planalto. De acordo com informações colhidas pelo GLOBO junto a aliados, o governador deve continuar com a estratégia de “jogar parado”, evitando se posicionar abertamente como candidato ou pressionar Bolsonaro a apoiá-lo. Essa abordagem contrasta com outras figuras da direita, como o governador Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, e Ratinho Junior (PSD), do Paraná, que têm manifestado seus interesses de forma mais explícita.

Um dos principais desafios que Tarcísio enfrenta é a definição de quem irá competir pelo governo de São Paulo em caso de sua candidatura ao Planalto. Currently, o nome do vice-governador, Felício Ramuth (PSD), surge como favorito, pois, se Tarcísio deixar o cargo, Ramuth assumiria a governança, o que lhe daria uma vantagem competitiva.

Candidaturas para o Senado e alianças partidárias

Além do governo de São Paulo, há também a expectativa sobre as eleições para o Senado. Atualmente, o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite (PL-SP), é o nome mais consolidado para representar o campo conservador em uma das cadeiras do Senado. Contudo, ainda não há um consenso sobre quem ocupará a segunda vaga, uma vez que cada estado elegerá dois senadores em 2026.

Outro ponto a ser considerado são as alianças políticas. O MDB, por exemplo, apesar de apoiar Tarcísio em São Paulo, é parte do governo Lula (PT) e ainda não definiu sua posição na disputa presidencial. Essa ambiguidade tem gerado especulações sobre o futuro do partido e suas estratégias eleitorais.

Em suma, a prisão de Jair Bolsonaro não apenas impacta sua trajetória pessoal, mas também provoca uma série de desdobramentos políticos que prometem moldar o cenário eleitoral nos próximos anos. O futuro da direita no Brasil, a candidatura de Tarcísio de Freitas e as potenciais alianças políticas serão aspectos que merecem atenção especial nas discussões políticas que se seguirão até 2026.

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