Brasil, 25 de novembro de 2025
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Lula veta proposta de migração de usinas de energia para micro e minigeração distribuída

Presidente vetou trecho que permitia às usinas existentes se reclassificarem como micro ou minigeração, por risco de distorções regulatórias

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu vetar um trecho de medida provisória que autorizava usinas de energia já existentes a se reclassificarem como micro ou minigeração distribuída. A proposta previa que essas usinas, ligadas à rede de distribuição e atendendo a requisitos legais, pudessem migrar para essa categoria, facilitando o acesso à geração descentralizada.

Razões do veto à migração para micro e minigeração distribuída

De acordo com o Palácio do Planalto, o veto se deu porque a medida, sem contrapartidas, criaria um privilégio indevido para determinadas usinas, além de distorcer o marco regulatório do setor elétrico e elevar os custos do energia para os consumidores. Segundo a justificativa oficial, a possibilidade de migração sem regras claras poderia gerar desequilíbrios na cadeia de geração e distribuição de energia.

O projeto original tinha como objetivo incentivar a expansão de fontes renováveis, como energia solar e eólica, porém, os responsáveis afirmaram que a medida poderia gerar efeitos econômicos indesejados e impactar na estabilidade do mercado regulado.

Reações do setor energético

Representantes do setor energético criticaram a decisão de veto, alegando que a medida poderia facilitar o crescimento de fontes renováveis e estimular o investimento local. Entretanto, o governo afirmou que buscou equilibrar interesses e garantir um marco regulatório justo para todos os atores do setor.

Próximos passos

Com o veto, o governo continuará avaliando formas de incentivar a geração distribuída de energia de maneira equilibrada, sem gerar privilégios ou distorções no mercado. A legislação sobre a micro e minigeração deve passar por ajustes futuros para contemplar a expansão sustentável do setor.

Mais detalhes sobre as negociações e o impacto dessa decisão podem ser acompanhados na reportagem do G1.

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