Na tarde desta terça-feira (25), um incêndio alarmante foi registrado no presídio de Marília, no interior de São Paulo, resultando na intoxicação de detentos e funcionários. O incidente levantou preocupações sobre a segurança na penitenciária, e as autoridades foram acionadas para tratar da emergência.
Causas do incêndio ainda são desconhecidas
De acordo com informações preliminares do g1, o foco do incêndio iniciou-se em um corredor da carceragem de inclusão, o local onde os presos são conduzidos antes de serem transferidos para o regime fechado. Embora a origem do fogo ainda não tenha sido determinada, o incidente provocou uma rápida resposta das forças de segurança.
Atendimento às vítimas e medidas de emergência
A fumaça gerada pelo incêndio levou à intoxicação de diversos detentos e agentes penitenciários. O socorro foi prestado por equipes do Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep), Força Tática, Corpo de Bombeiros e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Essas equipes não apenas combateram as chamas, mas também socorreram as vítimas. A quantidade exata de pessoas afetadas ainda não foi divulgada.
Em resposta à emergência, o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Marília (HC-FAMEMA) informou ter ativado seu Plano de Contingência, garantindo a continuidade nos atendimentos. O hospital destacou que todas as demandas foram tratadas com agilidade, sem comprometer a assistência a outros pacientes. Contudo, a unidade de saúde não revelou o estado clínico dos atendidos em respeito à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
Cooperação das autoridades locais
A Prefeitura de Marília também se mobilizou rapidamente após o incidente. Em nota oficial, a administração municipal comunicou que esteve em contato constante com as equipes de atendimento, coordenando a transferência dos feridos para as unidades de saúde adequadas. O atendimento foi segmentado entre as UPAs, a Santa Casa e o Hospital das Clínicas, de acordo com a gravidade dos casos.
“Todas as portas de urgência e emergência do município atuaram de forma integrada, com equipes reforçadas e prontas para receber os pacientes”, informou a prefeitura. Além disso, foi ressaltado que a situação está sendo monitorada de perto e que a administração continua oferecendo todo o suporte necessário às equipes de atendimento.
Investigações em andamento
Até o momento, a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) não se pronunciou oficialmente sobre o incêndio; as informações aguardam retorno das autoridades competentes. A população e familiares das vítimas esperam por respostas sobre as causas do incidente e pela segurança dos detentos no sistema penitenciário.
O incêndio em Marília traz à tona questões sérias sobre a segurança nas penitenciárias do Brasil. A falta de informações claras e a necessidade de um ambiente seguro tanto para os detentos quanto para os profissionais que trabalham nas unidades prisionais são debatidas amplamente na sociedade. A situação atual exige não apenas respostas, mas também mudanças efetivas no sistema para evitar que incidentes semelhantes ocorram no futuro.
Com a situação ainda em desenvolvimento, mais informações podem surgir nas próximas horas. O g1 continuará a acompanhar o caso e trazer atualizações à sociedade.


