Brasil, 25 de novembro de 2025
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Galípolo justifica postura do BC diante críticas sobre decisões recentes

Durante audiência pública no Senado, Galípolo explicou que a cautela do BC visa manter os objetivos institucionais, evitando atrasos desnecessários

Na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal, o presidente do Banco Central, Galípolo, afirmou que, por vezes, hesita em responder às colocações feitas nas redes sociais para evitar atrasos no cumprimento dos objetivos do banco. Essa postura, segundo ele, busca garantir a efetividade das metas institucionais diante de críticas e especulações públicas.

Contexto das declarações de Galípolo

Durante o debate, Galípolo manifestou que a pressão de especialistas e comentários nas plataformas digitais, como o WhatsApp, muitas vezes o deixam em dúvida sobre como deve se posicionar de forma a não comprometer a autonomia do Banco Central. Ele chegou a afirmar que \”às vezes fica em dúvida se vai responder, se explicar, sobre cada colocação que aparece nas redes sociais\”.

A estratégia do BC, na visão do presidente, é priorizar a estabilidade e a implementação de políticas econômicas, evitando reações impulsivas às críticas externas. Segundo ele, essa abordagem evita que o órgão seja desacelerado ou desviado de suas metas principais.

Criticas e justificativas do Banco Central

Recentemente, o Banco Central foi alvo de avaliações de especialistas que criticaram o aumento dos juros e a liquidação do Banco Master, decisão que Galípolo defendeu como sendo realizada dentro das regras estabelecidas pelo órgão. Em sua opinião, as ações visaram preservar a saúde financeira do sistema e manter a inflação sob controle.

Mais detalhes sobre essa discussão podem ser conferidos na reportagem do G1.

Perspectivas futuras e desafios

Galípolo reforçou que a postura do BC visa garantir a autonomia do órgão diante de um cenário de críticas e pressões externas, buscando manter a credibilidade e a eficácia das suas ações. No entanto, ressaltou a complexidade de lidar com uma quantidade cada vez maior de opiniões públicas, sobretudo nas redes sociais, que podem influenciar o andamento das políticas econômicas.

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