Brasil, 25 de novembro de 2025
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Dólar recua e Ibovespa sobe com atenção aos indicadores internacionais

Mercado brasileiro opera em leve queda no dólar e alta no Ibovespa, impulsionado por dados dos Estados Unidos e cenário político interno

O dólar começou a terça-feira (25) em baixa, cotado a R$ 5,3800, uma queda de 0,29% às 9h, enquanto o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, inicia os negócios às 10h com tendência de alta. Os investidores permanecem atentos às falas de autoridades brasileiras e ao andamento político em Brasília, além de acompanhar indicadores econômicos nos Estados Unidos, que podem influenciar a trajetória das taxas de juros por lá.

Fatores internos e externos influenciam o mercado

No Brasil, o dia é marcado por participações do vice-presidente Geraldo Alckmin e do diretor de Política Monetária do Banco Central, Nilton Dávila. Além disso, o presidente da instituição, Gabriel Galípolo, discursará na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, em meio ao debate sobre a regulamentação da aposentadoria especial de agentes de saúde e de combate às endemias. A proposta tem potencial impacto financeiro de até R$ 24,7 bilhões e pode pressionar os juros futuros.

Movimentações nas políticas e articulações no Congresso

A pauta ganhou força após a indicação de Jorge Messias ao Supremo Tribunal Federal (STF), movimentação relacionada às articulações envolvendo o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e o senador Rodrigo Pacheco.

Indicadores internacionais e expectativas do mercado

Nos Estados Unidos, investidores acompanham a retomada dos dados econômicos, especialmente o índice de preços ao produtor e as vendas do varejo de setembro. Essas informações chegam em um momento de grande expectativa de uma possível decisão do Federal Reserve (Fed) de reduzir a taxa de juros em dezembro. Os contratos futuros das bolsas de Nova York refletem essa cautela, com o Dow Jones recuando 0,16%, o S&P 500 caindo 0,19% e o Nasdaq perdendo 0,33% antes da abertura.

Desempenho dos principais mercados globais

As bolsas europeias operam com pouca direção, diante de resultados corporativos e indicadores econômicos variados, como o PIB da Alemanha e a confiança do consumidor na França. O índice STOXX 600 mantém-se praticamente estável (+0,01%), enquanto DAX (Alemanha) apresenta queda de 0,13%. Já os mercados asiáticos encerraram em alta, apoiados por sinais de redução das tensões geopolíticas e expectativas otimistas sobre inteligência artificial.

Dados fiscais e cenário doméstico

A arrecadação do governo federal brasileiro atingiu R$ 261,9 bilhões em outubro, o maior resultado para o mês desde 1995, de acordo com a Receita Federal. O aumento de 0,92% em relação ao mesmo período do ano passado foi impulsionado pelo aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), além da taxação das apostas online e loterias, que contribuíram com cerca de R$ 1 bilhão.

O desempenho também foi favorecido pelo crescimento na arrecadação do Imposto de Renda sobre aplicações financeiras, juros pagos como juros sobre capital próprio e pela alta nas aplicações de renda fixa, considerando o cenário de juros elevados. Segundo dados da Receita, o IRRF sobre capital arrecadou R$ 11,57 bilhões, evidenciando aumento real de 28,01%.

Perspectivas para o mercado

Com diferenças evidentes entre as performances do dólar e do Ibovespa, o momento favorável ao índice brasileiro reflete a expectativa de continuidade da recuperação econômica, mesmo diante das oscilações globais. Ainda assim, os investidores permanecem cautelosos, atentos às próximas divulgações econômicas e às decisões de política monetária tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos.

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