A parcela do Bolsa Família neste mês varia entre um valor mínimo de R$ 600 e uma média de R$ 683,28 com os adicionais. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, o programa terá um gasto total de R$ 12,69 bilhões em novembro, beneficiando a maioria das famílias em situação de vulnerabilidade em todo o país.
Pagamento do Bolsa Família e adicionais
O benefício básico de R$ 600 foi complementado por três adicionais, que aumentam o valor médio do benefício. Entre eles, o Benefício Variável Familiar Nutriz, paga seis parcelas de R$ 50 às mães de bebês até seis meses, para garantir a alimentação das crianças. Além disso, há um acréscimo de R$ 50 para gestantes e nutrizes, R$ 50 por criança de 7 a 18 anos e um adicional de R$ 150 para cada criança até 6 anos.
O pagamento do Bolsa Família segue o calendário tradicional, com pagamento realizado nos últimos dez dias úteis do mês. Os beneficiários podem consultar as datas, valores e detalhes das parcelas pelo aplicativo Caixa Tem, que acompanha a conta digital do banco.
Pagamento unificado e municípios beneficiados
Na modalidade de pagamento unificado, beneficiários de 735 cidades receberam a parcela em 14 de novembro, independentemente do NIS. Entre os municípios beneficiados, estão o Rio Grande do Sul, com 497 cidades, e o Acre, em todos os seus 22 municípios. Algumas cidades do Paraná, como Rio Bonito do Iguaçu, com 90% das construções destruídas por um tornado, também tiveram pagamento antecipado.
Essas localidades foram escolhidas devido a fatores como chuvas, estiagens ou situação de vulnerabilidade de povos indígenas. A lista completa dos municípios com pagamento antecipado está disponível no site do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social.
Alterações recentes e regras de proteção
A partir de novembro, não há mais desconto do Seguro Defeso para beneficiários do Bolsa Família, devido à Lei 14.601/2023, que resgatou o programa. O Seguro era destinado a pescadores artesanais que não podiam exercer a atividade durante a piracema.
Cerca de 2,42 milhões de famílias permanecem na regra de proteção, que permite receber 50% do benefício por até dois anos, caso consigam emprego ou tenham melhoria na renda, desde que cada membro receba até meio salário mínimo. Em junho, o período foi reduzido de dois para um ano para as famílias que entraram na transição a partir de então.
Auxílio Gás e outros benefícios
Neste mês, não haverá pagamento do Auxílio Gás, que será retomado em dezembro devido à periodicidade bimestral do benefício. Para receber, as famílias precisam estar inscritas no CadÚnico, ter pelo menos um membro que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e preferência para mulheres responsáveis pela família ou vítimas de violência doméstica.


