O BTG está particularmente otimista com a Black Friday de 2025 e acredita que as vendas irão alcançar níveis inéditos, reforçando a força do setor de comércio eletrônico no Brasil. A previsão se baseia em dados da NeoTrust até 20 de novembro, que indicam um desempenho excepcional nas vendas digitais deste ano.
Dados positivos alimentam otimismo do setor
Segundo o relatório do BTG, as transações de 80 milhões de consumidores digitais em 7 mil lojas demonstram que as vendas estão especialmente aquecidas nesta época. As plataformas de comércio eletrônico registraram um aumento de 27% na quantidade de pedidos online no mês, em comparação com o mesmo período de 2024, que já havia crescido 16%. Excluindo o dia 11 de novembro, a data mais importante para a Shopee no Brasil, o crescimento ainda assim foi de 24% neste ano.
Valorização do tíquete médio
O banco também destacou que o valor médio por dia, considerando o número de unidades vendidas, apresentou uma alta de 5% em relação ao ano anterior, mesmo diante de descontos agressivos promovidos pelas plataformas. “Apesar da política de preços competitiva, o tíquete médio tem crescido, o que indica uma valorização nas vendas por consumidor”, afirmou o relatório.
Perspectivas e possíveis riscos
Apesar do otimismo, o BTG fez uma ressalva importante: grande parte das compras deste ano pode ter sido antecipada devido à política de preços agressiva das plataformas online, o que pode impactar as vendas de Natal, assim como ocorreu em 2024. “Existe a possibilidade de que a demanda seja parcialmente antecipada, o que pode afetar o volume de vendas na temporada de fim de ano”, alertou o relatório.
Especialistas do setor apontam que, mesmo com os riscos, o crescimento contínuo das plataformas de e-commerce e a competição acirrada indicam que a Black Friday pode estabelecer novos recordes de vendas no Brasil, impulsionando tanto o comércio quanto a economia digital.
Impactos esperados para o mercado
O aumento das vendas na Black Friday deve estimular investimentos em logística e ofertas das principais lojas, como Amazon, Shopee, Shein e Mercado Livre. Essa competição, fortalecida por estratégias agressivas e tecnologia, promete impulsionar o setor e gerar benefícios diretos aos consumidores durante o período de maior movimento do comércio eletrônico.
Mais detalhes sobre as projeções e análises do BTG podem ser encontrados na reportagem do Globo.


