Os economistas do mercado financeiro ajustaram suas expectativas de inflação para os anos de 2025 e 2026, conforme divulgou nesta segunda-feira (24) o boletim Focus, do Banco Central (BC). As projeções passaram a indicar uma inflação ligeiramente menor nos próximos dois anos.
Projeções de inflação e metas do Banco Central
Segundo o relatório, a expectativa de inflação para 2025 caiu de 4,46% para 4,45%, permanecendo abaixo do limite superior da meta de 4,5%. Para 2026, a estimativa revisada foi de 4,20% para 4,18%. Essas projeções mostram uma expectativa de redução na pressão inflacionária, o que reforça a confiança na estabilidade econômica futura.
Desde o início de 2025, com a implementação do sistema de meta contínua, o objetivo do Banco Central é manter a inflação em cerca de 3%, com variação permitida entre 1,5% e 4,5%. Caso se confirme a previsão do mercado, o país não deverá ultrapassar essa meta ao encerramento do ano.
Impacto na economia real e demais indicadores
A expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2025 permaneceu estável em 2,16%, refletindo a perspectiva de retomada gradual da economia brasileira. Para 2026, a projeção permaneceu em 1,78%, sinalizando avanços moderados no desempenho econômico.
Quanto às taxas de juros, a previsão do mercado para o fim de 2025 mantém-se em 15% ao ano, no nível atual. Para 2026, a expectativa de corte é de 12% ao ano, enquanto em 2027 a projeção é de 10,50%, indicando uma futura redução na política monetária.
Outras expectativas do mercado financeiro
A projeção para a cotação do dólar ao final de 2025 segue em R$ 5,40, enquanto para o encerramento de 2026 a estimativa permanece em R$ 5,50. No âmbito externo, a previsão é de um superávit na balança comercial de US$ 62,1 bilhões em 2025 e de US$ 66 bilhões em 2026.
Além disso, a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil foi avaliada em US$ 70,3 bilhões para 2025 e US$ 70 bilhões para 2026, indicando confiança dos investidores no mercado brasileiro.
Perspectivas e expectativas
Analistas acreditam que a ligeira diminuição na previsão de inflação reforça o cenário de estabilidade, favorecendo a continuidade do cenário de juros elevados até o final de 2025. A manutenção das metas e expectativas sinaliza confiança na política econômica adotada pelo governo e pelo BC.
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