Brasil, 8 de dezembro de 2025
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Calmaria na PF após prisão de Jair Bolsonaro

A manhã de domingo foi tranquila na Superintendência da PF, enquanto Bolsonaro se prepara para audiência de custódia.

A manhã deste domingo (23) foi marcada pela calmaria na Superintendência da Polícia Federal em Brasília, onde o ex-presidente Jair Bolsonaro se encontra detido. Este é o segundo dia desde sua prisão preventiva, que ocorreu na manhã de sábado após a violação de sua tornozeleira eletrônica. A movimentação em torno do local foi bem menor do que no dia anterior, com apenas cinco apoiadores presentes.

Apoio reduzido e movimentação mínima

Até as primeiras horas do dia, o único movimento registrado foi de um veículo que entregou medicamentos na unidade. Apesar de algumas buzinas esporádicas de carros e motos, não houve uma concentração significativa de apoiadores ou qualquer manifestação organizada. Bolsonaro chegou à sede da PF antes das 7h da manhã de sábado, e logo após a detenção, houve um aumento no fluxo de pessoas no local, incluindo tanto apoiadores quanto opositores.

Audiência de custódia programada

Hoje, Jair Bolsonaro participará de uma audiência de custódia às 12h, por videoconferência, diretamente da Superintendência da PF. Este procedimento é obrigatório após qualquer prisão, e visa verificar a legalidade da detenção e garantir que os direitos fundamentais do detido estejam sendo respeitados. Vale destacar que essa audiência não discute o mérito da investigação, nem revisa a decisão de prisão preventiva.

Motivo da prisão

A prisão de Bolsonaro está relacionada à tentativa de violação de sua tornozeleira eletrônica. Em um vídeo gravado por uma funcionária do governo do Distrito Federal, ele admitiu ter utilizado um ferro de solda na tentativa de abrir o dispositivo de monitoramento. A situação não está diretamente ligada à sua condenação a 27 anos e três meses na trama golpista, que ainda está em fase de recursos.

Confusão encerra vigília convocada por Flávio Bolsonaro

Na noite de sábado, uma vigília convocada pelo senador Flávio Bolsonaro em frente ao condomínio onde o ex-presidente esteve antes de ser levado à PF terminou em tumulto. O encontro, que reuniu cerca de cem apoiadores, tinha como objetivo orar pela saúde e liberdade de Bolsonaro. Contudo, a situação se agravou quando um homem se apresentou como pastor e fez comentários em defesa da condenação de Bolsonaro, provocando revolta entre os presentes.

Agressões e intervenção da polícia

A fala do pastor gerou uma onda de agressões por parte dos apoiadores, que o perseguiram e agrediram com socos e pontapés. A Polícia Militar precisou intervir, utilizando spray de pimenta para dispersar a multidão e escoltar o homem até um carro de aplicativo. Flávio Bolsonaro tentou acalmar os presentes e pediu que não agredissem o homem, mas suas palavras foram ignoradas.

Consequências políticas e repercussão

Este episódio não apenas destaca a tensão que ronda a figura do ex-presidente Jair Bolsonaro, mas também reflete as divisões políticas profundas que ainda permeiam o Brasil após sua Presidência. Serão necessários alguns dias para avaliar o impacto real da prisão e da subsequente audiência de custódia, mas o clima já é de expectativa em todo o país, com diversos segmentos da população expressando suas opiniões.

À medida que novas informações sobre a situação de Bolsonaro surgirem, a cobertura continuará a ser realizada, refletindo as diversas reações dos brasileiros à série de eventos que envolvem o ex-presidente. A situação é um lembrete da complexidade do atual cenário político no Brasil e das tensões que permanecem latentes na sociedade.

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