O sidekick Andy Richter afirmou publicly que diria “F**k that guy” ao se referir a Donald Trump, manifestando seu descontentamento com as ações do ex-presidente contra os comediantes nos Estados Unidos. Richter, conhecido por seu trabalho ao lado de Conan O’Brien, usou o site Entertainment Weekly para criticar a postura de Trump e a cada vez maior tensão no cenário do humor no país.
Críticas às tentativas de censura e ataques ao humor
Richter destacou que, na atualidade, a cena de talk shows enfrentou um clima pesado desde o fim do programa de Conan O’Brien em 2021. Ele também comentou sobre o canceled de programas como o The Late Show, comandado por Stephen Colbert, e ameaças que têm atingido nomes como Seth Meyers e Jimmy Kimmel, alvo de ataques de Trump e de críticas de que estariam sendo censurados.
Humor como alvo de ataques políticos
Segundo Richter, o governo tem se mostrado irreverente ao tentar parar o humor, com ações que incluem a tentativa de impedir piadas e ações de censura na TV. Em entrevista ao EW, ele disse que, em uma fase normal, humoristas e apresentadores deveriam ignorar essas provocações e seguir em frente.
“Se você vai atrás dos que fazem piada, provavelmente está errado”, afirmou o humorista. Ainda na entrevista, Richter fez um comentário direto sobre Trump: “Que eles tenham que levar tão a sério e usar as forças do governo para esmagar os humoristas… é, quero dizer, uma prova de, talvez, ter um pequeno órgão.”
O impacto do contexto político na indústria do entretenimento
Andy Richter relembrou o episódio do programa de Jimmy Kimmel, que foi retirado do ar em setembro passado sob alegações de pressões da FCC, órgão regulador ligado ao governo Trump, devido a uma piada relacionada ao movimento MAGA e a um suposto assassino de Charlie Kirk.
Apesar de Kimmel ter retornado alguns dias depois, o episódio reacendeu debates sobre censura e liberdade de expressão na mídia norte-americana, numa atmosfera cada vez mais tensa e polarizada.
Consequências para o futuro do humor político
Richter acredita que, se os humoristas se posicionassem de forma mais agressiva, o impacto poderia ser maior, especialmente na atual administração. Ele defende que ações de censura não devem ser uma resposta aos ataques políticos, e que o humor precisa manter sua liberdade para criticar e expor verdades.
Essas declarações de Richter ecoam um momento de instabilidade na relação entre o poder político e a imprensa, principalmente o humor, consolidando uma discussão que deve continuar nos próximos meses.


