Os exportadores de castanhas no Brasil celebraram a revogação temporária das tarifas cobradas pelos Estados Unidos, que deve facilitar a retomada de pedidos e contratos represados. Camargo, representante do setor, explicou que os efeitos das tarifas variaram conforme o tipo de castanha. A castanha do Brasil, por exemplo, já enfrentava queda de produção devido à seca, e seu mercado principal, os EUA, não atuava mais como destino maior.
Impacto das tarifas e expectativas para 2025
Camargo destacou que, para várias variedades, o mercado americano é essencial. “Tem produtor no Espírito Santo que exportava 100% da macadâmia para os EUA. Essa revogação traz esperança para o próximo ano”, afirmou. A expectativa é que a suspensão das tarifas destrave pedidos e reative contratos que estavam em espera, segundo o presidente da associação do setor.
Desafios climáticos e diversificação de mercados
Embora a reabertura do mercado americano seja bem-vista, os exportadores continuam buscando diversificar destinos, uma estratégia iniciada durante o período de tarifas elevadas. Camargo ressaltou que a recomposição plena da oferta depende do clima, já que a seca ainda afeta a produção. “Estamos entrando no ano que vem com estoque baixo e produção muito afetada pela seca. A esperança está nas chuvas deste ano”, explicou.
Perspectivas futuras e cuidados do setor
Mesmo com a melhora nas exportações para os EUA, o setor de castanhas mantém atenção na sustentabilidade da oferta. A diversificação de mercados deve permanecer uma prioridade, visando maior segurança diante de variações climáticas e outras possíveis barreiras comerciais.
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