Brasil, 25 de dezembro de 2025
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Eduardo Bolsonaro é incluído na dívida pública da União

Deputado deve R$ 13,9 mil por faltas injustificadas e corre risco de ter nome sujo.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) foi informado na terça-feira (18/11) sobre sua inclusão na Dívida Pública da União pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN). Esta medida ocorre em resposta a um pedido da Câmara dos Deputados e levanta questões sobre a situação financeira e política do parlamentar.

O valor da dívida e as consequências

Eduardo Bolsonaro acumula uma dívida de aproximadamente R$ 13,9 mil devido a faltas não justificadas em votações na Câmara, mas até o momento não efetuou o pagamento desse valor. Apesar de ter sido notificado em agosto, o desconto referente ao seu débito tinha vencimento em setembro, e não houve quitação do valor devido.

Com essa inclusão na dívida ativa, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro pode enfrentar problemas com “nome sujo” em órgãos de proteção ao crédito, além de ser registrado em cadastros federais de inadimplentes.

A comunicação da dívida e o comportamento do deputado

A Câmara dos Deputados informou que a cobrança da dívida foi entregue a uma secretária do gabinete de Eduardo em Brasília (DF) no dia 13 de agosto, tendo vencimento estipulado para 12 de setembro. Sem justificativas para suas ausências, a situação do deputado levanta questionamentos sobre suas obrigações e responsabilidades enquanto representante do povo.

Desde o início do ano, Eduardo reside nos Estados Unidos e enfrenta dificuldades para exercer seu mandato de forma remota. Eleito pelo estado de São Paulo, o parlamentar não justifica suas ausências desde agosto, quando sua licença do cargo expirou. A norma interna da Câmara estabelece que faltas injustificadas podem acarretar descontos em salários, situação que o deputado já enfrenta devido a sua ausência.

Situação polêmica e denúncias no STF

Além do débito financeiro, a situação de Eduardo Bolsonaro se complica ainda mais com questões jurídicas. Na semana passada, a Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu, por unanimidade, aceitar a denúncia apresentada pela PGR (Procuradoria-Geral da República) contra o parlamentar. A acusação é por obstrução em um processo relacionado à trama golpista, evidenciando uma fase conturbada na trajetória política de Eduardo.

O desfecho dessas questões financeiras e jurídicas pode impactar não apenas a imagem pública de Eduardo Bolsonaro, mas também suas futuras possibilidades políticas e sua atuação no Legislativo. O descontentamento de sua base eleitoral pode se intensificar à medida que esses problemas vêm à tona e se perpetuam.

Vale observar que, na política, a transparência e a responsabilidade são vitais para manter a confiança do eleitorado. Eduardo Bolsonaro, representando uma figura significativa na política brasileira atual, pode enfrentar uma pressão crescente para esclarecer suas ações e restaurar a confiança perdida.

Com o desenrolar dos acontecimentos, o panorama político e a situação do deputado são acompanhados de perto, tanto pela imprensa quanto pela população, que aguarda por desdobramentos nesse cenário desafiador.

Para mais informações sobre a situação de Eduardo Bolsonaro, acesse o link aqui.

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