Brasil, 21 de dezembro de 2025
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Dólar atinge R$ 5,33 e Bolsa fecha abaixo dos 157 mil pontos

Mercado financeiro enfrenta turbulências após alta do dólar e queda na bolsa, influenciadas por expectativas sobre dados econômicos dos EUA

Nesta segunda-feira (17), o mercado financeiro brasileiro registrou um dia de instabilidade, influenciado pelo cenário externo. O dólar comercial encerrou vendido a R$ 5,331, com alta de R$ 0,035 (+0,66%), atingindo o maior valor em dez dias.

Alta do dólar e movimento nas ações

A cotação da moeda estadunidense subiu ao longo de toda a sessão, com disparada nas duas últimas horas de negociação, encerrando próxima da máxima do dia. Apesar do avanço nesta segunda, o dólar acumula uma queda de 0,91% em novembro e de 13,74% neste ano, segundo dados do mercado.

O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 156.993 pontos, com uma queda de 0,47%. Logo no início da tarde, chegou a cair 0,73%, mas as perdas ficaram menos expressivas ao longo do dia, refletindo a prevalência de incertezas no cenário global.

Expectativas em torno dos dados econômicos dos EUA

Sem notícias internas relevantes, as preocupações no mercado brasileiro voltaram-se para os Estados Unidos. Os investidores aguardam a divulgação de dados econômicos importantes, que podem influenciar a decisão do Federal Reserve (Fed) sobre o ajuste da política de juros.

Na quarta-feira (19), o Fed divulgará a ata da reunião de 29 de outubro, enquanto na quinta (20), serão publicados os dados de emprego do país. Essas informações são decisivas para o mercado, pois podem indicar uma possível redução nos juros básicos, programada para dezembro.

Impacto das taxas de juros globais

Juros mais baixos em economias avançadas elevam a migração de capitais para mercados emergentes, como o Brasil. Contudo, a incerteza gerada pelo fim do shutdown nos EUA, após 40 dias de paralisação do governo, tem provocado turbulências no mercado financeiro.

Segundo analistas, a expectativa de cortes nas taxas de juros internacionais reforça a atratividade de investimentos em países como o Brasil. Ainda assim, a espera por novidades econômicas dos EUA mantém um clima de cautela entre investidores.

* Com informações da Reuters

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