Brasil, 25 de dezembro de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

Atividade econômica brasileira cai 0,2% em setembro, aponta Banco Central

Após queda em setembro, o Brasil registra alta de 4,9% na atividade econômica em relação ao mesmo mês de 2024, indica o BC

A atividade econômica brasileira apresentou uma redução de 0,2% em setembro deste ano, conforme divulgado nesta segunda-feira (17) pelo Banco Central (BC). O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) considerou dados dessazonalizados, que ajustam as variações sazonais do período. No terceiro trimestre, de julho a setembro, a queda chegou a 0,9%, refletindo uma desaceleração da economia no período.

Desempenho e perspectivas do IBC-Br

Apesar do recuo mensal, na comparação com setembro de 2024, houve um crescimento de 4,9% sem ajuste, uma variação positiva que indica recuperação em relação ao mesmo mês do ano passado. No acumulado do ano, o índice registrou alta de 14,2%, enquanto em 12 meses a variação foi de 13,5%. O índice avalia setores como indústria, comércio, serviços e agropecuária, além do volume de impostos, auxiliando o BC na definição da política monetária.

Cenário de juros elevado e inflação controlada

O Banco Central mantém a taxa básica de juros, a Selic, em 15% ao ano, pela terceira vez consecutiva, para conter a inflação e evitar superaquecimento da economia. O Comitê de Política Monetária (Copom) destacou que, apesar da desaceleração econômica, a inflação ainda permanece acima da meta, o que preserva a necessidade de juros elevados por tempo indeterminado. A taxa de juros encontra-se no maior nível desde julho de 2006, quando era de 15,25% ao ano.

Segundo o BC, o ambiente externo continua incerto, influenciando as condições financeiras globais, especialmente por causa da política nos Estados Unidos. Apesar da desaceleração, a inflação oficial teria atingido 0,09% em outubro, o menor índice para o mês desde 1998, e a inflação acumulada em 12 meses caiu para 4,68%, ainda acima do teto de 4,5% definido pelo Banco Central.

Produto Interno Bruto e crescimento econômico

Embora o IBC-Br seja utilizado como indicador para orientar a política monetária, ele não equivale ao Produto Interno Bruto (PIB), o principal método oficial de mensuração da economia brasileira. O PIB, que soma todos os bens e serviços produzidos no país, cresceu 0,4% no segundo trimestre de 2025, impulsionado pelos setores de serviços e indústria.

O Brasil fechou 2024 com um crescimento de 3,4%, consolidando o quarto ano consecutivo de expansão econômica, com destaque para o desempenho de 2021, que registrou avanço de 4,8%.

Para o BC, o índice ajuda na formulação das estratégias de política monetária, embora não sirva como uma prévia do PIB. Os dados refletem um cenário de desaceleração, mas com sinais de estabilidade, apesar das incertezas globais.

Para mais informações, acesse o link da Agência Brasil.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes