Celso Barros, ex-vice-presidente do Fluminense e pré-candidato à presidência do clube, faleceu neste sábado (11), aos 72 anos, após sofrer um infarto no início da tarde. A morte do médico trouxe uma onda de tristeza entre os torcedores e a comunidade do futebol, que lamentam a perda de uma figura marcante na história recente do tricolor carioca.
Uma carreira repleta de conquistas
Barros fez história à frente da Unimed Rio, a patrocinadora do Fluminense, que manteve sua parceria com o clube de 1999 até 2014. Sua gestão na saúde e no esporte foi marcada por diversas conquistas e inovações, que o colocaram como um nome fundamental no desenvolvimento do futebol carioca. Em 2019, foi eleito vice-presidente geral durante o primeiro triênio da gestão de Mário Bittencourt, cargo que ocupou até 2022.
Além de sua função administrativa, Celso Barros também teve um papel ativo na condução do departamento de futebol do Fluminense em um período tumultuado, embora tenha sido afastado ainda em 2019 devido a divergências com os outros diretores. Apesar de suas críticas à atual administração, Barros se lançou na corrida pela presidência do clube, ao lado de Rafael Rolim, em uma chapa que visava trazer mudanças significativas ao Fluminense.
Contribuições à medicina e à sociedade
Profissionalmente, Barros era especialista em pediatria e teve uma carreira respeitada como médico. Ele atuou como diretor do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro, conselheiro do CREMERJ e diretor da Associação Médica Brasileira. Sua dedicação à área da saúde foi igualmente admirada, refletindo seu compromisso em melhorar a vida das pessoas, especialmente das crianças, ao longo de sua carreira.
A reação do Fluminense e da torcida
A morte de Celso Barros gerou uma onda de solidariedade e pesar por parte do Fluminense e de seus torcedores. O clube, que representa sua grande paixão, tomou a decisão de decretar luto oficial em respeito à sua memória. Em nota, a diretoria do Fluminense afirmou que Barros teve um papel preponderante como presidente da Unimed, que, sob sua liderança, possibilitou ao clube conquistar importantes títulos nacionais, como a Copa do Brasil de 2007 e os Campeonatos Brasileiros de 2010 e 2012. O tricolor ainda destaca o vice-campeonato na Copa Libertadores de 2008, um marco na história do clube.
As homenagens não se limitaram apenas à parte oficial do clube. A torcida e ex-colegas de trabalho também se manifestaram nas redes sociais, relembrando as conquistas e a importância de Barros na vida do Fluminense. “Sua dedicação ao clube e à medicina sempre será lembrada”, comentou um torcedor em homenagem nas redes sociais.
O legado deixado por Celso Barros
O impacto de Celso Barros no Fluminense e no futebol brasileiro é indiscutível. Sua passagem pela Unimed Rio, como patrocinador master, não apenas apoiou financeiramente o clube em conquistas históricas, mas também impulsionou a popularidade do tricolor no cenário nacional. O médico deixa um legado de comprometimento e amor ao futebol, que certamente será lembrado pelos torcedores, gestores e jogadores que fizeram parte dessa trajetória.
A morte de Celso Barros é uma perda não apenas para o Fluminense, mas para todos que amam o futebol. Sua vida e trabalho continuam a inspirar novas gerações e a sua memória ficará viva nas conquistas e nas histórias que ajudou a escrever.


