Brasil, 13 de novembro de 2025
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Zuza e Salve Periférico transformam realidades nas quebradas

A arte na periferia se torna ferramenta de transformação na vida de jovens em SP.

A violência nas comunidades brasileiras segue sendo um dos maiores desafios sociais do país, afetando diretamente o desenvolvimento de crianças e jovens que crescem em meio à desigualdade, à falta de acesso e à ausência de oportunidades. Nesse perigoso cenário, iniciativas culturais se apresentam como poderosas ferramentas de transformação, capazes de abrir novos horizontes e ressignificar trajetórias marcadas pela vulnerabilidade. A arte, quando chega às periferias, não apenas desperta talentos — ela salva, educa e cria futuros possíveis.

A união de Zuza e Salve Periférico

É nesse contexto que o cantor e compositor Zuza se une ao coletivo Salve Periférico em um projeto colaborativo que nasce com propósito e verdade: transformar realidades por meio da música. O encontro entre o artista e o grupo social acontece de forma orgânica, fruto de uma conexão que já existia entre o trabalho de Zuza nas comunidades e as ações contínuas do coletivo nas quebradas de São Paulo. Juntos, eles constroem um movimento que celebra a potência das periferias, resgatando o orgulho de ser e de pertencer.

O Salve Periférico, uma organização sem fins lucrativos, atua em diversas regiões da capital paulista e é reconhecido por suas ações voltadas à cultura, cidadania e desenvolvimento humano. Em parceria com Zuza, o grupo tem promovido oficinas de música semanais para crianças e adolescentes, unindo teoria e prática em aulas que estimulam o aprendizado, a criatividade e a autoestima.

Impacto nas comunidades

Desde o início da parceria, a iniciativa já impactou centenas de jovens, oferecendo não apenas formação musical, mas também um espaço seguro de convivência, escuta e afeto. Para Zuza, essa vivência é uma oportunidade de retribuir o que ele mesmo recebeu da periferia que o formou — força, inspiração e propósito. O artista expressa seu sentimento ao dizer: “Esse projeto é a tradução da força da quebrada. É a prova de que o talento que nasce nas comunidades pode transformar não só a música, mas também a vida das pessoas”.

Adultos e crianças envolvidas nas oficinas relatam a experiência como um divisor de águas em suas vidas. As aulas têm sido não apenas um espaço para a descoberta musical, mas também uma forma de expressar suas angústias, alegrias e paixões. Além disso, a troca de experiências entre os participantes fortalece o sentimento de comunidade e pertencimento, tão essenciais para a construção de um futuro melhor e mais igualitário.

A diversidade musical e cultural

Com uma sonoridade que mistura samba, rap, funk, reggae e rock, Zuza reflete nas canções o pulsar das ruas e a pluralidade da juventude brasileira. Seu trabalho é um testemunho da diversidade cultural que existe nas periferias, revelando que a música pode ser uma poderosa ferramenta de resistência e mudança social. “Cada apresentação é uma celebração da cultura da quebrada, uma oportunidade de mostrar o que somos e do que somos capazes”, conta o artista.

O envolvimento de Zuza com o Salve Periférico também visa trazer visibilidade às questões enfrentadas pelas comunidades. As letras de suas músicas abordam temas como a desigualdade social, preconceito e a busca por direitos, sempre com esperança e força, inspirando uma nova geração a lutar por mudanças e a acreditar no seu potencial.

Futuro promissor

Com planos para expandir o projeto, Zuza e o Salve Periférico buscam parcerias que possibilitem alcançar ainda mais jovens e promover a formação de novos talentos. O objetivo é transformar a música em um meio de inclusão, ampliando o acesso à cultura e à educação. A esperança é de que, através dessas iniciativas, mais vozes da periferia possam ser ouvidas e valorizadas, contribuindo para uma sociedade mais justa e igualitária.

Assim, o projeto não apenas investe em habilidades musicais, mas também proporciona um caminho para a construção de futuros melhores para as novas gerações que, em meio a tantos desafios, ainda encontram na arte um motivo para acreditar e lutar.

Em um país onde a desigualdade é uma triste realidade, histórias como a de Zuza e do Salve Periférico mostram que a arte, aliada ao compromisso social, pode sim transformar realidades e iluminar novos caminhos.

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