Brasil, 13 de novembro de 2025
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V.tal recorre de decisão que questiona venda de ativos na recuperação judicial da Oi

A empresa V.tal, controlada pelo BTG Pactual, questiona decisão judicial que pode afetar operações de venda de ativos da Oi durante recuperação judicial

Após o Ministério Público e credores como Itaú e Bradesco entrarem com ações na Justiça para tentar reverter a falência da Oi, a V.tal apresentou recurso alegando que a decisão da 7ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro põe em risco as operações de venda de ativos da telecomunicação durante o processo de recuperação judicial.

Decisão judicial e impacto nas operações da Oi

A magistrada determinou a indisponibilidade do produto de toda alienação de bens na segunda recuperação judicial, incluindo ativos como rede de cobre, imóveis, fibra óptica da Oi Fibra (atual Nio) e ações na V.tal. Segundo ela, essas operações não apresentaram contrapartida monetária e teriam onerado a empresa, o que, na visão da juíza, justifica a suspensão.

Entretanto, a V.tal defende que todas as alienações já aprovadas pelas instâncias judiciais anteriores seguem regras claras e que as operações foram homologadas pelos credores. A empresa afirma que a decisão ameaça a segurança jurídica e os princípios do direito de insolvência no país.

Recurso questiona efeitos da decisão e a autonomia da V.tal

Representada pelos escritórios Bermudes Advogados e Galdino e Pinheiro & Costa, a V.tal afirmou que a decisão judicial prejudica credores e investidores que confiaram na legalidade dos processos até então realizados. A empresa reforça ainda que a criação da V.tal foi feita para garantir a sobrevivência do ativo de fibra óptica de forma independente, sendo que a aquisição da ClientCo, rebatizada de Nio, foi aprovada por diversos órgãos reguladores e credores.

Bloqueio de valores e críticas à decisão

A V.tal criticou a determinação de bloquear R$ 170 milhões de créditos que possui junto à Oi. Segundo a companhia, esses valores são essenciais para a continuidade de seus serviços e para o funcionamento da própria Oi. A empresa destaca que a decisão judicial atinge além do universo da recuperação, interesses de fornecedores e prestadores de serviço credores.

Questionamentos sobre a estabilidade do sistema de insolvência

A defesa da V.tal afirma que o recurso não busca reabrir a discussão sobre a falência da Oi, mas sim assegurar a validade das operações já reconhecidas pela Justiça. A empresa pediu a reforma parcial da decisão, para reconhecer a legalidade e regularidade das alienações feitas na recuperação judicial, prevenindo possíveis questionamentos futuros e fortalecendo a segurança jurídica do setor.

Para acessar a matéria completa e os detalhes do recurso, clique aqui.

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