Brasil, 13 de novembro de 2025
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Entenda os fatores que influenciam a alta e baixa do dólar

O dólar iniciou a sessão desta quinta-feira (13) em queda, influenciado por fatores internacionais e domésticos que afetam o mercado cambial brasileiro.

Por volta das 9h05, o dólar recuava 0,13%, sendo negociado a R$ 5,2850, enquanto o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, aguardava abertura às 10h. Os acontecimentos globais, especialmente nos Estados Unidos, e indicadores econômicos domésticos estão moldando as projeções para o câmbio e os juros no país.

Contexto internacional e movimentos nos EUA

Nos Estados Unidos, o presidente Donald Trump sancionou nesta semana uma lei que garante recursos para o funcionamento do governo, encerrando uma paralisação de 43 dias, a mais longa da história do país. Este movimento abriu espaço para a divulgação de indicadores econômicos atrasados, essenciais para as decisões do Federal Reserve.

Além disso, na capital americana, o chanceler brasileiro Mauro Vieira se reúne nesta quinta com o secretário de Estado Marco Rubio para discutir as tarifas impostas por Trump sobre produtos brasileiros, como café e carne, que chegam a 50% e representam cerca de 60% das exportações do Brasil desde agosto.

Expectativas domésticas e indicadores econômicos

No Brasil, o foco dos investidores está nos números do comércio varejista de setembro. Caso os resultados venham abaixo das projeções, há chances de antecipação no corte de juros pelo Banco Central. Ontem, o presidente da instituição, Gabriel Galípolo, tentou conter interpretações mais “dovish” em relação à ata do Copom, mas as taxas curtas fecharam estáveis.

Impacto na política e pesquisa eleitoral

A pesquisa Genial/Quaest divulgada hoje mostra que o ex-presidente Lula mantém vantagem nos cenários de segundo turno para 2026, embora a diferença em relação a Jair Bolsonaro tenha diminuído: 42% contra 39%, ante 46% a 36% em outubro. O levantamento também aponta uma redução na vantagem do atual presidente sobre outros possíveis adversários.

Mercado cambial e indicadores econômicos

O acumulado da semana aponta uma queda de 0,82% no dólar, enquanto o mês registra uma baixa de 1,63%. No entanto, o desempenho do ano ainda marca uma redução de 14,36%.

Desempenho da bolsa brasileira e internacionais

O Ibovespa acumula alta de 2,32% na semana, 5,41% no mês e 31,05% no ano. Nos mercados globais, as bolsas dos EUA tiveram movimentos variados, com o S&P 500 subindo 0,06% e o Dow Jones avançando 0,68%, enquanto o Nasdaq caiu 0,26%. Na Europa, índices como CAC 40 e DAX fecharam em alta, sustentados pelo otimismo com o possível encerramento da paralisação no governo americano.

Na Ásia, Hong Kong atingiu maior nível em mais de um mês, impulsionado pelo fim da paralisação, enquanto Xangai recuou após sinalizações de pouca disposição para flexibilizar a política monetária.

Agenda econômica e projeções futuras

Os próximos dias devem trazer novidades sobre o desfecho da paralisação nos EUA, além de dados importantes, como os números do comércio varejista brasileiro. Esses fatores continuarão a influenciar o mercado cambial e a direção do juros no Brasil.

Para mais detalhes, acesse a matéria completa no G1 Economia.

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