Nesta quarta-feira, o correspondente do Daily Show, Josh Johnson, utilizou uma nova revelação sobre Jeffrey Epstein para criticar o tratamento privilegiado que Ghislaine Maxwell, aliada do condenado por abuso sexual, estaria recebendo na prisão. Segundo Johnson, a prisão de Maxwell na prisão de segurança mínima, no Texas, estaria sendo marcada por privilégios surpreendentes, incluindo acesso a um filhote de cachorro.
Maxwell supostamente recebe tratamento de “royalty” na prisão
Johnson destacou que, apesar de Maxwell ter afirmado durante entrevista ao Departamento de Justiça que “nunca testemunhou” Donald Trump em qualquer situação inadequada, ela está sendo tratada como “nobre” na cadeia. “Ela não disse: ‘Trump é inocente’. Disseram que ela não testemunhou nada, e ela recebeu privilégios”, afirmou o repórter. Ele também questionou: “Se ela não viu nada, o que ela está recebendo em troca?”
O humorista ressaltou que, embora não saiba exatamente o que Maxwell tem contra Trump, cada nova aparição dela torna as suspeitas sobre o ex-presidente mais evidentes. Como exemplo, Johnson citou uma denúncia de uma fonte anônima que revelou que Maxwell tinha acesso a um filhote de cachorro, um privilégio incomum e considerado “insano” por ele.
Privilegios na prisão: cachorro, cartão de aniversário e mais
O apresentador brincou ao dizer, em tom de brincadeira, para “não dar o cachorro a Ghislaine”, destacando uma denúncia do deputado Jamie Raskin (D-MD) de que Maxwell teria recebido um filhote de cachorro enquanto estava sob custódia. Johnson ironizou: “Não era isso que queríamos dizer quando disseram ‘leve o cachorro ao pet shop’?”
Além disso, o humorista não perdeu a oportunidade de satirizar um suposto presente enviado por Donald Trump a Epstein, uma carta de aniversário com temas caninos, intitulada por Johnson como um “obscuro presente de aniversário canino para Epstein”, enquanto exibiam uma paródia com uma “carta de aniversário” do ex-presidente ao famoso criminoso.
Repercussão e críticas ao tratamento diferenciado
Johnson afirmou que o tratamento concedido a Maxwell é “verdadeiramente insano”, reforçando sua tese ao lembrar dos relatos de um denunciante que revelou privilégios como acesso a um cão de estimação na prisão. “Não dê o cachorro para Ghislaine, eles não queriam dizer isso ao falar em ‘levar ao pet shop’”, brincou, causando risadas e groanos na plateia.
O episódio também destacou a controvérsia de Maxwell, que, mesmo após admitir que “não testemunhou” Trump em condutas impróprias, continua a usufruir de benefícios que contrariam o padrão de outros presos. A repercussão gerada pelo humor ácido do programa reacende o debate sobre privilégios no sistema penitenciário.
Próximos passos e expectativas
Especialistas e observadores jurídicos acompanharão os desdobramentos do caso de Maxwell, especialmente acerca dos privilégios na prisão e as possíveis implicações em processos futuros. O incidente reforça a sensação de desigualdade no sistema de justiça americano, especialmente em casos de relevância midiática e conexões políticas.
