Nesta quinta-feira (13), o ator Dado Dolabella compareceu à 14ª Delegacia de Polícia do Leblon, no Rio de Janeiro, para registrar um pedido de medida cautelar contra a influenciadora Marcela Tomaszewski. O pedido visa proibir qualquer tipo de contato, incluindo ligações e mensagens por aplicativos, após recentes trocas de mensagens entre o casal. Essa solicitação vem à tona em meio a um contexto de acusações e desentendimentos públicos.
*O texto aborda temas sensíveis, como violência doméstica e violência contra a mulher, podendo desencadear reações diversas em algumas pessoas.
De acordo com a defesa de Dado, a medida se fez necessária porque Marcela teria tentado se comunicar com ele mesmo após expor suas alegações e o relacionamento nas redes sociais. A advogada do ator esclareceu que não existe pedido de prisão contra ele. “Não existe qualquer pedido de prisão protocolado na 14ª Delegacia contra ele”, afirmou a defesa em comunicado oficial.
O estado atual de Marcela, conforme divulgado, é que ela está na Europa e, até o momento do registro do pedido, não havia sido notificada sobre a medida cautelar. Os advogados informaram que a influenciadora planeja retornar ao Brasil e registrar uma denúncia de violência doméstica contra Dolabella.
Relembre o caso
O embrolho entre Dado e Marcela começou no final de outubro, quando a influenciadora anunciou o término do relacionamento após um “desentendimento de casal”. A reviravolta aconteceu quando, pouco tempo depois, ambos negaram o rompimento e apareceram juntos novamente. A situação ganhou gravidade quando uma amiga de Marcela compartilhou fotos de hematomas, acusando Dado de agressão.
“Não adianta mexer com quem tem gente. Você vai pra cadeia, seu covarde! E você, Marcela, que me bloqueou por ter mandado você apagar os stories mentindo, dizendo que ele não te agrediu, postarei aqui tudo o que você me enviou da agressão”, escreveu a amiga nas redes sociais, o que gerou ainda mais repercussão e apoio a Marcela. As publicações foram amplamente compartilhadas, inclusive por outras figuras públicas, como Luana Piovani.
Em meio a toda esta polêmica, a defesa de Marcela alegou que ela havia sido coagida por Dolabella a desmentir as acusações. Nesse contexto, a advogada anterior do ator, Fernanda Tripode, acabou se afastando do caso, citando “suposta coação” e “informações conflitantes”. Semanas depois, o advogado de Marcela, Diego Cândido, também decidiu se retirar, afirmando que a influenciadora havia desistido da denúncia.
Em uma entrevista ao Domingo Espetacular, ambos negaram qualquer acusação de agressão, mas, as coisas mudaram quando houve uma nova divulgação de Dado admitindo que em uma briga tinha “afastado” Marcela pelo pescoço.
“Você me deu um tapa na cara. Eu te afastei pelo pescoço para você sair de perto de mim. Você sabe disso, cara”, disse Dolabella, em imagens que circularam rapidamente pelas redes sociais, aumentando ainda mais a tensão sobre o assunto. Após esses eventos, Marcela decidiu interromper a relação e acabou viajando para a Europa, expressando preocupação com o comportamento do ex-namorado.
Comunicado da defesa de Dado Dolabella
Em nota oficial, a defesa do ator declarou que não há previsão legal para medidas protetivas contra homens, o que motivou o pedido de medida cautelar. As acusações de Marcela foram classificadas como “exposição pública indevida”, buscando preservar a integridade do ator.
“O pedido foi feito para impedir novas tentativas de contato e resguardar a integridade do ator. Lamentamos que a medida protetiva possa ser utilizada com possível interesse midiático”, completou o comunicado. A defesa enfatizou que Dado apresentou informações detalhadas sobre o caso às autoridades e refutou todas as acusações feitas pela ex-namorada. “Repudiamos o mau uso da lei, que deveria resguardar mulheres verdadeiramente ameaçadas, e não servir para sustentar narrativas públicas desconectadas da realidade”, concluiu o texto.
Vale lembrar que casos de violência doméstica podem ser denunciados através do número 180 (Central de Atendimento à Mulher), 190 (Polícia Militar) ou pelo aplicativo Direitos Humanos Brasil, que disponibiliza suporte em todo o país.

