Brasil, 13 de novembro de 2025
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Cidades e pulmões verdes: soluções para o clima urbano

Estudos destacam a importância de áreas verdes para melhorar a qualidade do ar e mitigar os impactos das mudanças climáticas nas cidades

As cidades enfrentam desafios crescentes ligados às mudanças climáticas, como incêndios, ondas de calor e inundações. Para combater esses efeitos, muitas urbanizações têm investido na infraestrutura verde e azul, que prioriza a criação de áreas naturais planejadas para servir como verdadeiros pulmões urbanos e regular o clima local.

Papel das áreas verdes na melhora da qualidade do ar

Pesquisadores do Rio de Janeiro, em parceria com universidades locais, demonstraram que as áreas verdes podem remover poluentes atmosféricos e contribuir para a redução das temperaturas. A floresta urbana da Tijuca, por exemplo, apresenta níveis de poluentes até sete vezes menores do que as zonas urbanas próximas, além de capturar gases de efeito estufa, como o dióxido de carbono.

Segundo o IBGE, cerca de 60% da população brasileira vive em áreas urbanas, com taxas superiores a 96% nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. A Região Metropolitana do Rio, com aproximadamente 12 milhões de habitantes, possui 36,3% de seu território protegido por parques e áreas naturais, reforçando a importância de estratégias baseadas na natureza para o gerenciamento urbano.

A relevância de parques menores na saúde pública

Estudos recentes mostram que parques urbanos menores, como o Parque Natural Municipal do Gericinó, mesmo com menos de 1 km², contribuem significativamente para a melhora da qualidade do ar local. Essas áreas ajudam a reduzir concentrações de poluentes atmosféricos e proporcionam benefícios como o bem-estar e a saúde pública, mesmo frente à poluição proveniente do ambiente urbano ao redor.

Preservação e expansão das áreas verdes

Para maximizar os benefícios ambientais e sociais, é fundamental proteger unidades de conservação existentes e promover a criação de novas áreas verdes, especialmente nas regiões mais urbanizadas. Investir em reflorestamento baseado em evidências científicas pode potencializar a captação de poluentes e gases de efeito estufa, contribuindo para um futuro mais sustentável.

Especialistas afirmam que políticas públicas de incentivo à preservação e expansão dessas áreas fortalecem a resiliência das cidades às mudanças climáticas, além de promoverem maior equilíbrio ambiental e qualidade de vida para os habitantes.

Fonte: ESG Insights

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