Brasil, 12 de novembro de 2025
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Mercado financeiro recua após 15 altas consecutivas e bolsa interrompe recorde histórico

Após uma sequência de recordes, o mercado financeiro teve um dia de ajustes, com queda na bolsa e alta no dólar nesta quarta-feira (12)

Após uma série de dias de otimismo, o mercado financeiro brasileiro apresentou uma leve queda nesta quarta-feira (12), interrompendo a maior sequência de altas desde 1993. O índice Ibovespa, da B3, encerrou o dia aos 157.633 pontos, com variação de -0,07%.

Ibovespa interrompe sequência de recordes e recua levemente

O principal indicador da bolsa paulista abriu acima dos 158 mil pontos, mas recuou ao longo da manhã, atingindo uma queda de 0,74% às 14h23. Apesar da baixa momentânea, a bolsa se recuperou nas horas seguintes e quase anulou o movimento de queda no fechamento.

O Ibovespa acumulou ganhos de 9,48% desde o início da sequência de altas em 21 de outubro, e registra uma valorização de 31,15% em 2025. Essa foi a maior sequência de altas desde o final de 1993, período em que a bolsa subiu por 19 sessões consecutivas.

Mercado de câmbio apresenta ajustes e o dólar sobe quase R$ 0,02

O dólar comercial fechou nesta quarta-feira a R$ 5,29, com alta de R$ 0,019 (+0,37%). A cotação chegou a cair para R$ 5,26 às 10h, mas reverteu o movimento e passou a subir, sob influência do cenário externo e da desvalorização de moedas de países emergentes. Com essa movimentação, a moeda americana acumula uma queda de 14,34% em 2025 e uma redução de 1,64% em novembro.

Na véspera, o dólar atingiu seu menor valor desde junho de 2024, perto de R$ 5,30, após cinco sessões de queda. A cotação acompanhou o movimento internacional, com moedas de mercados emergentes também desvalorizando-se.

Variação das ações da Petrobras influenciou o ajuste do mercado

O recuo da bolsa nesta quarta-feira foi puxado principalmente pelas ações da Petrobras, as mais negociadas do mercado. Os papéis ordinários, com direito a voto, tiveram queda de 2,99%, enquanto as ações preferenciais perderam 2,56%. A queda no preço internacional do petróleo foi um fator determinante para esses resultados, segundo analistas.

Perspectivas futuras e expectativa de estabilização

Especialistas avaliam que o movimento de ajuste deve ser momentâneo, uma vez que o mercado continua atento às expectativas de crescimento econômico e às decisões de política monetária. A sequência de recordes reforça a confiança dos investidores na recuperação econômica do Brasil e na atratividade dos ativos nacionais.

Para mais informações, consulte a matéria completa na Agência Brasil.

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