Fechando por 15 pregões consecutivos em alta nesta terça-feira (11), o Ibovespa atingiu uma marca histórica, a maior desde 1994, superando 157 mil pontos. O índice subiu 1,60%, atingindo uma nova máxima de fechamento e marcando o 12º pregão consecutivo de recordes. Na mesma direção, o real apresentou seu quinto dia de alta, enquanto o dólar caiu 0,64%, cotado a R$ 5,273.
Queda do dólar e recordes no Ibovespa
Na quarta-feira (12), o mercado teve uma leve pausa, com o dólar subindo 0,37%, fechando a R$ 5,2921, e o Ibovespa recuando 0,07%, aos 157.632,90 pontos. Analistas atribuem a essa estabilidade a uma recalibração das expectativas sobre a Selic, a forte queda no preço do petróleo e os balanços corporativos.
Fatores que impulsionam as marcas históricas do Ibovespa
Segundo o advogado Fernando Rangel Alvarez dos Santos, há uma confluência de fatores que estimulam o bom momento do mercado de ações brasileiro. Entre eles, destaque para o crescimento do PIB acima de 3% e a desvalorização cambial, que atrai investimentos ao mercado local. “Com o dólar em queda, ninguém investe na moeda, o que favorece o mercado de ações”, explica Santos.
Ele também menciona que a menor cotação do dólar influencia preços de importados, especialmente aço, com impacto direto na economia. Além disso, fatores internos, como a baixa taxa de desemprego, elevam o rendimento médio mensal — impulsionando o consumo e estimulando a produção. A perspectiva de isenção de imposto para quem ganha até R$ 5 mil e os benefícios do governo reforçam essa tendência.
Para o especialista, o cenário eleitoral de 2026 também movimenta as expectativas:
“Independentemente de quem ganhar, um novo governo traz novas forças políticas, o que gera capital político e otimiza o ambiente econômico”, afirma Santos.
Demanda de fim de ano e perspectivas econômicas
O professor de economia Lauro Barillari destaca que há uma superdemanda de consumo nesta época do ano, além de uma previsão de inflação menor do que a esperada e a isenção de IR para rendimentos de até R$ 5 mil. Essas condições elevam a renda disponível dos brasileiros, estimulando o comércio e a indústria.
Ele observa que a revisão tarifária, a expectativa de queda na taxa Selic e o compromisso com o controle fiscal criam um ambiente de menor percepção de risco, melhorando a popularidade do governo e estimulando investimentos no mercado.
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