Brasil, 12 de novembro de 2025
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Governadores solicitam adiamento da votação do projeto Antifacção

Governadores pedem mais tempo para discutir mudanças no projeto Antifacção, visando um texto mais robusto e com consenso.

Na última quarta-feira, os governadores de diversos estados do Brasil, entre eles Cláudio Castro (Rio de Janeiro), Ronaldo Caiado (Goiás), Jorginho Mello (Santa Catarina) e Celina Leão (vice-governadora do Distrito Federal), solicitaram ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), o adiamento da votação do polêmico projeto Antifacção. A petição surge em um momento em que os líderes estaduais buscam um aprofundamento nas discussões sobre a legislação, que visa, entre outras coisas, coibir práticas fraudulentas.

Votação precipitada e suas consequências

Cláudio Castro, durante uma coletiva de imprensa, expressou sua preocupação com a possibilidade de a proposta ser aprovada sem as devidas reflexões e ajustes. “Teve um grande pedido que esses projetos não sejam votados de maneira tão rápida. Não nos interessa em nada aprovar uma proposta que vai ficar parada no Senado ou ser considerada inconstitucional”, afirmou Castro. Com isso, os governadores pedem um prazo de 30 dias para que possam discutir e ajustar o texto do projeto em questão.

Busca por consenso nacional

Os governadores ressaltaram a importância de um consenso para garantir que a proposta, se aprovada, seja eficaz e não acabe sendo contestada judicialmente. Em linhas semelhantes, Celina Leão defendeu a formação de um “grande pacto nacional” que permita a construção de um texto que una diferentes interesses e perspectivas. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, também destacou a necessidade de um tempo maior para discussão, enfatizando que um projeto mais robusto será benéfico a todos os envolvidos.

Preparativos para votação

Embora o pedido de adiamento tenha sido bem recebido por alguns, Jorginho Mello, governador de Santa Catarina, ponderou que o plano ainda é votar a proposta antes do recesso parlamentar. O relator do projeto, deputado Guilherme Derrite (PP-SP), foi mencionado como uma figura central nas discussões posteriores, onde será debatida a viabilidade do adiamento e possíveis modificações no texto.

Proposta unificada e diálogo entre instituições

Castro também alertou para a necessidade de diálogo contínuo entre as diferentes instituições para que uma legislação coerente e funcional seja criada. “A verdadeira solução só vai acontecer com diálogo e consenso entre as instituições. Senão vamos criar uma legislação linda aqui que não vai passar no Senado e será revista pela Justiça”, destacou o governador do Rio de Janeiro. Essa visão reflete a inquietação dos governadores em relação ao futuro do projeto e às suas potências implicações legais.

Ampliação do debate

O pedido de adiamento da votação foi apoiado não apenas por governadores, mas também por parlamentares da base e da oposição, em uma demonstração de que a busca por ajustes no texto do projeto é um anseio coletivo. Todos pleiteiam mais tempo para fazer acréscimos e melhorias que possam tornar a proposta mais eficaz e melhor aceita pela sociedade.

A situação atual evidencia a complexidade do tema, que toca na necessidade de um equilíbrio entre a urgência legislativa e as necessárias deliberações que envolvem a criação de leis. O diálogo entre os poderes e a sociedade civil deve ser priorizado para que sejam encontradas soluções que contemplem não apenas a urgência do momento, mas a eficácia da legislação a longo prazo.

Com o adiamento, cabe agora às lideranças estaduais e parlamentares continuarem o debate, buscando um consenso que respalde a proposta, garantindo que ela não apenas passe na Câmara dos Deputados, mas que também resista à análise do Senado e, eventualmente, do Judiciário.

Para mais informações sobre o progresso desse assunto, continue acompanhando nossas novidades.

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